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Entrevista da 2ª: MANUEL CASTELLS

Brasileiro é violento e sua simpatia só existe no samba
O sociólogo espanhol Manuel Castells afirma que a internet não torna o debate político mais intolerante, mas apenas espelha a violência que é característica do país. “O Brasil sempre foi agressivo. A sociedade brasileira não é simpática, é uma sociedade que se mata”, afirma.
Para Castells, o Brasil enfrenta atualmente uma “tempestade perfeita”, com a piora do desempenho da economia se somando a um momento de insatisfação com toda a classe política.

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O Globo

Manchete: Com mais verba, ensino superior não reduz evasão

Número de alunos cresceu, mas taxa de conclusão ficou abaixo da meta

Programa do governo que previa R$ 2 bilhões para expansão do setor tinha como contrapartida melhorar a proporção de formados

Apesar do investimento de R$ 2 bilhões orçados no ReUni, programa do governo lançado em 2007 para expansão da educação superior, as universidades federais não conseguiram conter a evasão de alunos, informa Antônio Gois. Levantamento feito pelo GLOBO mostra que a taxa de conclusão caiu de 73% em 2008 para 66% em 2013, bem abaixo da meta de 90% exigida em contrapartida pelo MEC. No mesmo período, o número de alunos matriculados em cursos de graduação presencial cresceu 49%. O MEC justifica que “as metas do ReUni não devem ser analisadas isoladamente, pois se integram a um processo amplo de expansão”. (Pág. 19)

Levy propõe aliar cortes a aumento de impostos

Numa reunião de quatro horas com a presidente Dilma, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, propôs um corte perto de R$ 80 bilhões no Orçamento deste ano, aliado a um aumento de impostos. Também participaram Nelson Barbosa e Aloizio Mercadante. A decisão sairá até quinta-feira. (Pág. 5)

Propina para dificultar CPI

Ao negociar delação, Ricardo Pessoa, dono da UTC, disse que o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) recebeu propina para atrapalhar a CPI da Petrobras em 2014. (Pág. 5)

Dízimo reforça caixa partidário

Além do dinheiro público do Fundo Partidário, 25 partidos cobram de 1% a 11% do salário de filiados que têm cargos eletivos ou com indicação política. (Pág. 3)

Cinco favelas têm confrontos, e comerciante é morto na Mangueira

O comerciante Alexandre de Oliveira, que morava em frente à UPP da Mangueira, foi morto por bala perdida, durante tiroteio entre policiais e traficantes, no sábado à noite. Ontem, houve confrontos na Rocinha, no Alemão e no Lins, que têm UPP, e na Maré, ocupada por forças de pacificação, com quatro feridos no total. Uma turista vietnamita foi esfaqueada no Centro. (Págs. 7 e 10)

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Zero Hora

Manchete: Cortes no orçamento devem ir a R$ 70 bi

Presidente Dilma está entre a posição da equipe econômica, que pretende cortar mais para garantir meta fiscal, e setores que temem a “paralisia” do governo. Projetos sociais, como Minha Casa Minha Vida, devem ser afetados. (Págs. 8 e 10)

O encolhimento da construção civil

Crise e restrição no crédito afetam um dos mais relevantes setores da economia gaúcha. (Págs. 6 e 7)

Pesquisa retrata o preconceito na UFRGS (Sua Vida, 28 e 29)

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Brasil Econômico

Manchete: “O quadro atual da Educação é calamitoso”

O ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Mangabeira Unger, diz que o país nunca teve um sistema nacional de Educação e garante não haver conflito com o ministro Renato Janine Ribeiro por ter apresentado um programa para área. “É um projeto da presidenta da República”. Para ele, a situação exige urgência: “Se o Brasil não operar uma grande transformação na qualidade do ensino básico, nós vamos estar condenados a ficar por toda a vida como exportadores de soja e minério de ferro”, adverte Unger. (Págs. 4 a 7)

Petróleo baixo garante lucro da Petrobras

Ao contrário das maiores petroleiras globais, a estatal brasileira se beneficiou do cenário adverso e fechou o primeiro trimestre com lucro de R$ 5,3 bilhões. O dólar caro, porém, elevou a dívida da companhia para acima de R$ 400 bilhões. (Pág. 12)

OCTÁVIO COSTA

O MPF age em nome do Estado. Já Cunha e Renan só pensam nos próprios interesses. (Pág. 32)

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Folha de S. Paulo

Manchete: SP solta infrator grave antes do prazo máximo

Governo propõe subir o teto das internações de jovens de três para oito anos, mas utiliza pouco o potencial da lei em vigor. Estudo do Ministério Público mostra que o governo Geraldo Alckmin (PSDB) quase não mantém jovens infratores internados pelo período máximo hoje permitido, de três anos, embora defenda mudança na legislação que amplie para oito anos o tempo limite de internação de adolescentes culpados por crimes graves.
Em levantamento de 3.712 infrações cometidas por menores na capital paulista (17% do total), que resultaram em 1.356 internações, 88 se referem a estupro, latrocínio e homicídio qualificado (crimes hediondos), sendo que 12 duraram mais de dois anos, e só uma, três.
Em média, o tempo de internação é de sete meses. Quem decide pela soltura é a Justiça, com base em relatórios da Fundação Casa, vinculada ao governo.
A gestão Alckmin afirma que o objetivo de sua proposta ao Congresso “não é o de manter menores internados por prazo maior, mas desmotivá-los a cometer infrações, principalmente crimes bárbaros”. (Cotidiano B5)

OAS favoreceu a cunhada de Vaccari, indicam documentos

Documentos indicam que a OAS, investigada na Lava Jato, favoreceu a cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto em uma transação imobiliária suspeita.
Marice Correa de Lima comprou e vendeu um apartamento da construtora. Na rescisão, recebeu à vista, com correção maior que a dada a outros compradores.
A OAS diz que o caso dela não pode ser comparado aos demais. O imóvel fica no Guarujá, no condomínio onde Lula tem tríplex. (Poder A4)

Entrevista da 2ª: MANUEL CASTELLS

Brasileiro é violento e sua simpatia só existe no samba
O sociólogo espanhol Manuel Castells afirma que a internet não torna o debate político mais intolerante, mas apenas espelha a violência que é característica do país. “O Brasil sempre foi agressivo. A sociedade brasileira não é simpática, é uma sociedade que se mata”, afirma.
Para Castells, o Brasil enfrenta atualmente uma “tempestade perfeita”, com a piora do desempenho da economia se somando a um momento de insatisfação com toda a classe política. (Pág. A12)

‘Time do Lula’ faz reunião semanal para discutir o futuro do Brasil (Poder A5)

Inseticida contra a dengue está em falta em SP

O inseticida usado pelos municípios de São Paulo para combater o mosquito Aedes aegypti, causador da dengue, está em falta. O Malathion, enviado pelo Ministério da Saúde, está chegando às cidades em menor quantidade e com atraso, informa Mônica Bergamo.
Segundo o ministério, a distribuição deve ser normalizada em junho. (Ilustrada C2)

Petrobras no azul pode levar a ciclo de alta na Bolsa

A recuperação das ações da Petrobras, alavancada pelos resultados acima do esperado no primeiro trimestre, tem potencial para impulsionar novo ciclo de alta na Bolsa e maior entrada de investimentos estrangeiros.

Outros fatores que vão pesar são a perspectiva de atraso na alta dos juros nos EUA e o andamento do ajuste fiscal no Congresso. (Pág. A15)

Matriculados em cursos a distância já são 1,1 milhão no Brasil (Pág. B11)

EDITORIAIS

Leia “Regressão democrática”, acerca do chamado distritão, e “Bênção para a Palestina”, sobre o reconhecimento do Estado árabe pelo Vaticano. (Opinião A2)

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EBC