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Manchete nos Jornais desta Quarta-Feira, 19 de Março de 2014

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Alimentos sobem e põem BC em alerta

Um choque inesperado de alimentos deve aumentar a inflação no curto prazo e levar o Banco Central a estender o ciclo de aperto monetário iniciado em abril do ano passado

Cresce a dívida externa ‘oculta’ de emergentes

Uma espécie de “dívida externa oculta” vem crescendo nos últimos anos. Trata-se das emissões realizadas pelas empresas por meio de suas subsidiárias no exterior

Fundos que ganham mais que clientes

Dez fundos DI e de renda fixa com patrimônio superior a R$ 100 milhões renderam mais para seus gestores do que aos investidores em 2013

O ESTADO DE S.PAULO

Dilma apoiou compra de refinaria em 2006; agora culpa ‘documentos falhos’

Então chefe da Casa Civil de Lula e presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, petista afirma que dados incompletos a fizeram dar aval à operação que custou US$ 1 bilhão

Documentos até agora inéditos revelam que a presidente Dilma Rousseff votou em 2006 favoravelmente à compra de 50% da polêmica refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). A petista era ministra da Casa Civil e comandava o Conselho de Administração da Petrobrás. Ontem, ao justificar a decisão ao Estado, ela disse que só apoiou a medida porque recebeu “informações incompletas” de um parecer “técnica e juridicamente falho”. Foi sua primeira manifestação pública sobre o tema.

A aquisição da refinaria é investigada por Polícia Federal, Tribunal de Contas da União, Ministério Público e Congresso por suspeita de superfaturamento e evasão de divisas.

O conselho da Petrobrás autorizou, com apoio de Dilma, a compra de 50% da refinaria por US$ 360 milhões. Posteriormente, por causa de cláusulas do contrato, a estatal foi obrigada a ficar com 100% da unidade, antes compartilhada com uma empresa belga. Acabou desembolsando US$ 1,18 bilhão – cerca R$ 2,76 bilhões.

A presidente diz que o material que embasou sua decisão em 2006 não trazia justamente a cláusula que obrigaria a Petrobrás a ficar com toda a refinaria. Trata-se da cláusula Put Option, que manda uma das partes da sociedade a comprar a outra em caso de desacordo entre os sócios. A Petrobrás se desentendeu sobre investimentos com a belga Astra Oil, sua sócia. Por isso, acabou ficando com toda a refinaria.

Dilma disse ainda, por meio da nota, que também não teve acesso à cláusula Marlim, que garantia à sócia da Petrobrás um lucro de 6,9% ao ano mesmo que as condições de mercado fossem adversas. Essas cláusulas “seguramente não seriam aprovadas pelo conselho” se fossem conhecidas, informou a nota da Presidência.

Ainda segundo a nota oficial, após tomar conhecimento das cláusulas, em 2008, o conselho passou a questionar o grupo Astra Oil para apurar prejuízos e responsabilidades. Mas a Petrobrás perdeu o litígio em 2012 e foi obrigada a cumprir o contrato – o caso foi revelado naquele ano pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

Com Ideli, petistas se queixam de Dilma e da cúpula do partido

O descontentamento com o tratamento político dado pelo Palácio do Planalto aos parlamentares aliados vai muito além das bancadas do PMDB e demais partidos que formam o blocão (PR, PTB e PSC). Em reunião com dez deputados do PT realizada na manhã de ontem, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, ouviu manifestações de insatisfação por parte dos próprios correligionários. As reclamações não se limitaram ao governo e atingem também a direção nacional do PT, apontada como uma das responsáveis pela crise com o PMDB na Câmara. As críticas devem ser encaminhadas por integrantes da bancada na reunião do diretório nacional do partido nesta semana.

A principal reclamação dos deputados petistas é a falta de interlocução com o governo. Na reunião de ontem, Ideli prometeu dar mais espaço e “protagonismo” aos parlamentares nas articulações políticas. A bancada petista vai entrar em campo para melhorar a relação com o PMDB.

“O que falta é oportunidade para discutir política. Agora iniciamos um diálogo sobre a relação”, disse o líder do PT na Câmara, Vicente Paulo da Silva (SP), o Vicentinho. Segundo ele, até ontem as reuniões com a ministra responsável pela articulação política se resumiam a informes sobre a pauta de votações no Congresso. Ao fim do encontro, Ideli se comprometeu a voltar a se encontrar com os deputados para discutir política.

Calmon chama Barbosa a entrar no PSB do Rio

Ex-corregedora do Conselho Nacional de Justiça e candidata do PSB ao Senado da Bahia, a ex-ministra Eliana Calmon convidou o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, a entrar na legenda. O encontro ocorreu na semana passada, em Brasília. Barbosa não deu nenhuma resposta concreta.

Como informou o Estado no dia 18 de fevereiro, Eliana Calmon tinha sido encarregada dessa tarefa pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos. A ideia de Campos é que Barbosa dispute o Senado pelo Rio de Janeiro, onde ele vota. Em declarações que fez após a divulgação da notícia de que seria procurado pelo PSB, Barbosa afirmou que não seria candidato a presidente, mas não disse se disputaria ou não outro cargo eletivo. Atribuiu a possibilidade de um convite do PSB às “conversas e especulações” próprias do momento.

Naquela ocasião, Campos negou que tivesse intenção de convidar o ministro do STF para entrar no partido. Provável candidato ao Senado, o ex-jogador e deputado Romário Farias, presidente do PSB no Rio de Janeiro, anunciou que abriria mão da vaga para Barbosa.

Alckmin pede ajuda para evitar racionamento

Governo vai privatizar jogos instantâneos

O GLOBO

País é apenas o 112º em saneamento

Sete anos após o início do PAC voltado para expansão do setor, país caminha a ritmo lento

Sete anos após o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) voltado para a expansão do saneamento, o Brasil amarga a 112ª posição em um levantamento feito com 200 países. Sétima economia do mundo, o país aparece muito atrás de nações da América Latina — como Argentina, Uruguai e Chile —, de países árabes como Omã, Síria e Arábia Saudita, e até de nações africanas, como o Egito. Segundo os dados, figura entre Tuvalu e Samoa.

O estudo do Instituto Trata Brasil, em parceria com o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, publicado com exclusividade pelo GLOBO, aponta, pela primeira vez, as nações que mais avançaram nos últimos 12 anos, a partir do ano 2000. Ou seja, não significa que os países à frente do Brasil no levantamento sejam necessariamente mais desenvolvidos hoje em termos de saneamento, mas, sim, que conseguiram melhorar mais no período analisado. O estudo mostra inclusive que, no país, houve queda no ritmo da expansão do saneamento. Nos anos 2000, era de 4,6% ao ano. Nesta década, está em 4,1%.

— O país avança, mas é aquém do necessário. Passamos as décadas de 70 e 80 quase sem investimentos, e as cidades cresceram sem qualquer planejamento sanitário. Quando os investimentos começaram, foi criado um abismo, que nos dá dois brasis. Então, hoje, pior do que o avanço ser pequeno é o fato dele ser desigual — diz Édison Carlos, presidente do Instituto Trata Brasil, que explica a queda no ritmo de expansão:

— Temos melhorado cidades que já estão bem. Mas o Pará tem 2% de coleta de esgoto, é um estado inteiro que não anda. O Maranhão tem índices de Região Norte, que é a pior do país. Então, mesmo com o avanço do Sul, puxado pelo Paraná, do Sudeste e do Centro-Oeste não foi possível manter ou melhorar o ritmo da expansão.

Combustível, trem e metrô aumentam no Rio

Governo decide enfrentar rebeldes e votar nesta quarta-feira Marco Civil da Internet

Adiamento chegou a ser anunciado, mas Ideli aposta em 270 votos pelo projeto

Ao fim de um dia tenso, de muitas idas e vindas, em que o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), chegou a anunciar o adiamento para a próxima terça-feira da votação do Marco Civil da Internet, o governo decidiu arriscar e vai tentar aprovar nesta quarta-feira o parecer do deputado Alessandro Molon (PT-RJ). Sem acordo com o PMDB do líder Eduardo Cunha (RJ) e com pelo menos mais quatro partidos da base aliada, o governo tinha adiado a questão para a próxima semana e já negociava mudanças nos principais pontos do projeto para atender a cobranças dos líderes dos partidos da base. Mas, à noite, depois de reunir os líderes de PTB, PROS, PT, PSD e PCdoB, no Ministério da Justiça, e contabilizando pelo menos 270 votos, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, anunciou que o governo iria manter a urgência do projeto e votá-lo nesta quarta.

O governo aceitou alterar um dos pontos cruciais, os chamados datacenters, que cuidam do armazenamento de dados no Brasil. Mas Ideli garante que é inegociável o artigo que trata da neutralidade da rede e que será mantido o trecho que dá ao Executivo poder para definir, por decreto, as regras da neutralidade.

Diante da rebelião persistente, o governo manobrou também para derrubar a sessão de terça à noite do Congresso, na qual os aliados municipalistas poderiam derrubar o veto da presidente Dilma Rousseff à criação de cerca de 400 municípios. A despeito da distribuição de cargos na reforma ministerial e no segundo escalão, o governo foi surpreendido pela reunião do “blocão” com PMDB, PTB, PR, PSC, Solidariedade e até mesmo o PSD, que nunca fez parte do grupo. Esses partidos estão ao lado do DEM, do PSDB e do PSB, que querem que o governo retire da proposta o texto que diz que a neutralidade será regulada por decreto.

— Espero que, com a reunião desta quarta, tenhamos plenas condições de votar o Marco Civil da Internet. É muito importante a apreciação o mais rápido possível. Aceitamos negociar os datacenters desde que a legislação brasileira seja aplicada para todo conteúdo que for produzido aqui — disse Ideli, que tem reunião nesta quarta-feira de manhã com Cardozo, Henrique Alves e os líderes da base para concluir as negociações para a votação.

Apesar da vontade do governo, líderes aliados não acreditam que haverá consenso para a votação:

— Acho muito dificil. Tudo vai depender desta reunião de Henrique com Cardozo para a busca de um consenso — disse o líder do PP, deputado Eduardo da Fonte, depois da reunião no Ministério da Justiça.

Para o líder do DEM, Mendonça Filho (PE), que apresentou proposta para alterar o texto de Molon, retirando o trecho do decreto sobre neutralidade da rede, o governo não tem maioria para votar:

— Se o governo colocasse para votar na terça ou nesta quarta, seria derrotado.

O primeiro recuo do governo, que à tarde admitia adiar para a semana que vem a votação do Marco Civil da Internet, veio depois de um almoço de líderes do PMDB, PR, PTB, PSC e Solidariedade com Eduardo Cunha em um restaurante. O líder do PR na Câmara, deputado Bernardo Santana (MG), disse que o grupo estava aberto ao diálogo com o governo. O Palácio do Planalto esperava que PR e PTB não participassem mais destas reuniões. Na semana passada, o Planalto liberou emendas e fez nomeações, conseguindo retirar do “blocão” o PP, o PDT e o PROS. Mas à noite, os líderes voltaram a se reunir com Ideli e Cardozo, e o governo novamente decidiu bancar a votação hoje.

Na noite de segunda-feira, terminou sem acordo a reunião da cúpula do governo com o líder do PMDB da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), no Palácio do Planalto, sobre a votação do Marco Civil.

50 anos depois, conservadores tentam reeditar ‘Marcha da Família com Deus Pela Liberdade’

No dia 19 de março de 1964, nas ruas do Centro de São Paulo, mais de 100 mil pessoas marchavam contra o que consideravam a ameaça comunista do governo João Goulart

Era 19 de março de 1964, dia de São José, o padroeiro da família. Nas ruas do Centro de São Paulo, mais de cem mil pessoas marchavam contra o que consideravam a ameaça comunista do governo João Goulart. À frente do protesto, primeiras-damas de políticos adversários, como o governador paulista Ademar de Barros, e cidadãos de classe média. Nos bastidores, setores do empresariado, partidos de oposição, a Igreja e até a CIA.

Cinquenta anos depois, as análises sobre a “Marcha da Família com Deus Pela Liberdade” mostram como o protesto serviu para dar verniz de legitimidade ao golpe militar, mas estava longe de expressar o sentimento da maioria.Estudando pesquisas de opinião da época, inclusive documentos que só foram revelados nos últimos anos, o pesquisador Luiz Antonio Dias, chefe do Departamento de História da PUC-SP, explica que a aprovação do governo não era baixa e, em algumas pesquisas, chegava a 50%. As supostamente temidas reformas de base eram repudiadas por cerca de 30% dos brasileiros. Mas havia um sentido forte também contra o governo.

— Já se falou que a marcha reuniu um milhão de pessoas. Depois, caiu para 200 mil. Hoje, com base em imagens da época, calcula-se que foram pouco mais de 100 mil pessoas. Mas houve também cerca de outras 80 marchas nos dias seguintes por todo o país — disse o pesquisador, que não descarta a importância do movimento: — As marchas refletiram o descontentamento de setores da classe média e sobretudo das elites do país. A marcha não sintetiza o sentimento dos brasileiros, mas serviu como “voz das ruas” e acabou sendo uma justificativa para a intervenção militar.

Estudioso da Igreja, o filósofo Roberto Romano (Unicamp) afirma que a instituição foi um dos “motores” da marcha e que a Cruzada do Rosário, organizada pelo padre americano Patrick Peyton, em 1962, foi o embrião desse movimento.

Passados 50 anos, setores conservadores da sociedade tentam reviver a marcha da família no próximo sábado, em dezenas de cidades. Pelas redes sociais, os grupos são pequenos. Mas, para Romano, há um sinal de perigo:

— Todo movimento que visa interromper o processo democrático é nocivo. Os movimentos totalitários do século XX na Europa começaram com centenas de pessoas e terminaram com milhões nas ruas.

Igrejas: resistência e colaboração durante a ditadura militar

Pastores e bispos salvaram vidas, mas, segundo pesquisadores, silêncio e omissão prevaleceram

Cinco anos após o golpe militar de 1964, o padre italiano Bruno Costanzo desembarcou no Rio. Assumiu a paróquia de Vila Aliança, na Zona Oeste, recebeu ordem para rezar missa pelo aniversário do golpe e ignorou. Meses mais tarde, nova carta de militares foi entregue. Dessa vez, para que celebrasse missa pela Independência do Brasil.

— O Brasil não era livre, não tinha por que celebrar missa em comemoração ao Dia da Independência. Nem no aniversário do golpe — lembra padre Bruno, hoje com 71 anos: — Outros religiosos também fingiam não ter recebido as cartas e nunca rezaram as missas. Agora, a gente agia sem pensar muito. Se pensasse, não ia agir assim.

Durante a ditadura, por todo o Brasil, alguns religiosos criaram grupos de resistência, deixaram de aceitar imposições do governo, denunciaram torturas, foram perseguidos e até ajudaram a tirar pessoas do país. Essa parte da História vem sendo contada há anos. Difícil, segundo pesquisadores, é reunir material sobre o colaboracionismo das igrejas Católica e protestantes. Por conta disso, na Comissão Nacional da Verdade (CNV), um grupo específico sobre esse papel reúne histórias sobre a resistência e tenta identificar os religiosos que colaboraram com os governos militares, ficaram em silêncio ou se omitiram.

Renan minimiza alta de gasto do Senado com diárias e diz que houve economia com passagens

Levantamento feito pelo GLOBO mostra que gasto com diárias de senadores em viagens subiram 148% entre 2011 e 2013

Apesar do aumento de 148% nos gastos com diárias para senadores em 2013, divulgados pelo GLOBO nesta terça-feira, o presidente do senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), garantiu que a Casa conseguiu reduzir as despesas com passagens aéreas em 22% no ano passado e economizou R$ 275 milhões, que foram repassados ao Orçamento Social do governo. Dados levantados pelo GLOBO na página da Transparência do Senado mostram que os gastos com pagamentos de diárias a senadores em viagens nacionais e internacionais subiram 148% entre 2011, início da atual legislatura, e 2013.

— Em 2012 as despesas foram de R$ 3,6 milhões. E, ao final de 2013, graças à política de racionalização das despesas implementadas pela Comissão Diretora do Senado Federal, esses gastos com passagem caíram para R$ 2,8 milhões. Todos sabem também que, da nossa parte, não há absolutamente compromisso com o gasto ineficiente. Pelo contrário, o nosso compromisso é com o gasto eficiente e com a transparência — afirmou Renan.

FOLHA DE S.PAULO

Ucrânia acusa a Rússia de ataque a base na Crimeia

No dia em que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, deu aval à anexação da Crimeia, a Ucrânia acusou tropas russas de atacarem uma de suas bases militares na região e matarem um soldado.

Após a ação, o premiê ucraniano, Arseni Yatseniuk, disse que começou a fase militar do conflito pela região de maioria russa, que no domingo votou pela união a Moscou.

O Ministério da Defesa da Ucrânia disse que homens com roupas militares russas, mascarados e armados, invadiram a base, em Simferopol, capital da Crimeia. Outros dois soldados teriam ficado feridos.

Alckmin pede a Dilma para usar em SP água de rio federal

Para tentar afastar o risco de racionamento, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) solicitou à presidente Dilma (PT) autorização para captar água da bacia do rio federal Paraíba do Sul e despejá-la no sistema Cantareira

Alstom pagou suborno de R$ 32 mi, diz ex-executivo

Um ex-executivo do grupo Alstom decidiu colaborar com o Ministério Público de São Paulo e relatou que a multinacional francesa pagou em 1998 um suborno de R$ 31,9 milhões, em valores atualizados, para fechar um negócio com estatais paulistas do setor de energia.

Para a Promotoria, o testemunho é o mais importante desde que começou a apuração sobre a Alstom, em 2008. Até então as apurações dependiam sobretudo de provas obtidas pelas autoridades francesas e suíças.

O suborno, destinado a servidores e políticos do PSDB, equivale a 12,1% do valor do contrato, de R$ 263 milhões, segundo dados do executivo.

Além de propina, o preço das subestações de energia vendidas à Eletropaulo e à EPTE (Empresa Paulista de Transmissão de Energia) foi superfaturado em R$ 16,2 milhões, disse a testemunha.

O sobrepreço ocorreu na parte de material importado da França, segundo o depoimento. Suborno e sobrepreço elevaram o valor do contrato em R$ 48 milhões –o equivalente a 18,2% do valor total do negócio.

Elio Gaspari

Sob Dilma, perda na energia soma quase US$ 100 bi

Lula compara Eduardo Campos a Fernando Collor

Ao falar com empresários na semana passada, no Paraná, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva revelou uma das abordagens que deve ser adotada pela campanha governista na corrida pelo Palácio do Planalto neste ano. O petista comparou, de maneira indireta, o pré-candidato de oposição Eduardo Campos (PSB) ao ex-presidente Fernando Collor de Mello.

Num almoço com empresários, Lula enfatizou a necessidade de manter as políticas de governo por mais quatro anos, dizendo que Dilma Rousseff é a mais preparada para essa missão.

Nesse contexto, falando sobre como seria ruim haver uma interrupção, declarou: “A minha grande preocupação é repetir o que aconteceu em 1989: que venha um desconhecido, que se apresente muito bem, jovem e nós vimos o que deu”.

Vários dos presentes entenderam a frase como uma comparação entre Fernando Collor de Mello e Campos.

Em 1989, Collor era apenas conhecido como governador de Alagoas. Era jovem, pregava renovação e ganhou o Palácio do Planalto. Depois, sofreu um processo de impeachment e o país passou por severa crise econômica.

Ilustrada – em cima da hora:  Justiça veta cobertura de UOL e Terra sobre ‘BBB’

Os portais UOL, empresa do Grupo Folha, que edita a Folha, e Terra foram proibidos de manter sites sobre o reality show “Big Brother Brasil 14″, da Globo.

A Justiça do Rio acatou pedidos de liminar apresentados pela emissora e pela Endemol, que detêm os direitos do programa. Cabe recurso.

No caso do UOL, a decisão anunciada ontem pelo portal impõe que “abstenha-se da exploração comercial e utilização indevida de imagens, marcas, textos, elementos e/ou trechos dos programas BBB’, bem como de quaisquer outras marcas e elementos sob a exclusiva titularidade da TV Globo e da Endemol”.

Com a expressão “exploração comercial” e a determinação de abranger “qualquer portal” do UOL, a decisão afetou a cobertura em todos os níveis, inclusive BOL, blogs e críticas. Em caso de desrespeito à decisão, foi estabelecida multa de R$ 100 mil por dia.

PF prende doleira com 200 mil euros na calcinha

Presa em flagrante levando € 200 mil na própria calcinha, Nelma Kodama se autodefine, segundo a Polícia Federal, como “a grande dama do mercado de câmbio” do Brasil. Ela foi detida na última sexta, quando embarcava no aeroporto de Guarulhos com destino à Europa.

Argumentou que usaria o dinheiro para comprar móveis no exterior e que não declarou a quantia porque a Receita Federal estaria fechada.

O que Nelma não sabia é que todos os seus passos já estavam sendo monitorados pela PF. A doleira é um dos alvos da Operação Lava a Jato, deflagrada para apurar um esquema de lavagem.

CORREIO BRAZILIENSE

Um dia crucial para o crescimento de Brasília

Poucas vezes, a preservação da primeira cidade moderna a virar patrimônio da humanidade correu tanto risco. Em meio a contestações judiciais e discórdias públicas, o Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan) se reúne hoje para tomar medidas que ameaçam o tombamento. Entre elas, a criação da Quadra 500 do Sudoeste e a autorização para construções na 901 Norte. Especialistas questionam até mesmo a necessidade de garagem subterrânea no canteiro central da Esplanada.

Governo quer votação do Marco Civil da Internet o mais rápido possível

Apesar de o presidente da Câmara defender o adiamento, Planalto orienta aliados a apreciar o Marco Civil hoje no plenário

O governo cedeu até o limite, atendeu parte dos pleitos dos partidos aliados — a questão dos data centers será modificada no relatório — e quer votar ainda nesta quarta-feira (19/1) o Marco Civil da Internet. A decisão foi tomada na noite de ontem, após reunião no Ministério da Justiça com o titular José Eduardo Cardozo, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e parte da base aliada. “Vamos votar amanhã (hoje) e não na outra semana. Essa é uma matéria de maioria simples”, minimizou o líder do Pros na Casa, Givaldo Carimbão (AL).

Outra reunião está prevista para as 9h de hoje, na Câmara, envolvendo todos os líderes partidários, inclusive da oposição e Cardozo. Ontem, em encontro semelhante — sem a presença dos ministros — realizada na mesma Casa, havia sido decidido que os deputados discutiriam a matéria, mas que só votariam o projeto na próxima terça-feira. A sinalização do adiamento havia sido dada pelo próprio presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). “A partir da próxima terça-feira, quando será votado esse item (Marco Civil da Internet), vamos ter a pauta destrancada. Vamos ao voto, quem ganhar ganhou, e quem perder que respeite a democracia”, resumiu ele.

Henrique Alves manteve, à noite, o posicionamento ao Correio. “Encerra a discussão hoje e vota na terça. É o governo que quer votar. Mas não vou correr riscos de obstrução e inviabilizar a votação. Seria mais desgaste para a Casa”, declarou ele. Não é o que pensa o líder do PSD na Câmara, Moreira Mendes (RO). “Desde a semana passada, já estávamos com o pensamento definido e, agora, no fim da tarde, fechamos um compromisso de tentar construir uma solução final. Estamos prontos para votar (hoje) essa proposta”, assegurou ele.

Crescimento da classe média brasileira pressiona inflação

Para o presidente do BC, a incapacidade do governo de oferecer infraestrutura adequada e a ineficácia da indústria provocaram um descompasso entre a oferta e a demanda. País não se preparou para absorver a entrada de 40 milhões de pessoas no mercado

A ascensão social de cerca de 40 milhões de brasileiros antes considerados pobres à classe média e ao mercado de consumo produziu inflação no país. A avaliação é do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, que creditou à ampliação da renda familiar, por meio da forte correção do salário mínimo e do reforço do Bolsa Família, o fato de o custo de vida se manter sistematicamente acima do centro da meta de 4,5% ao ano perseguida pela autoridade monetária. Para ele, a persistência da carestia em patamar elevado — média de 6% ao ano — é estrutural. “Quarenta milhões de pessoas disputando consumo, não só de serviços, mas infraestrutura, têm impacto (nos preços)”, disse ontem, ao participar de audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal.

No entender de Tombini, nem o governo nem o setor privado se prepararam para atender o expressivo avanço da demanda. Do lado público, faltaram obras para a ampliação, por exemplo, dos aeroportos. Com a nova classe média entrando pela primeira vez em um avião, os preços das passagens aéreas dispararam. Também ficaram mais caros serviços básicos que antes eram luxo para esse público, como cabeleireiro, manicure, mecânico de carro e pintor de parede. Os aumentos acompanharam o salário mínimo e foram facilitados pelo fato de não se ter como importar esse tipo de mão de obra.

Do lado da indústria, faltaram produtos. Sem capacidade de investimentos e com a produtividade em baixa, as empresas tiveram que abrir espaço para os importados, o que, ressalta-se, ajudou a segurar parte dos aumentos de preços. O varejo, por sua vez, não se intimidou em remarcar constantemente as tabelas, certo de que, com a sensação de riqueza, inflada pela queda do desemprego e com os consumidores ávidos por satisfazerem necessidades reprimidas há tempos, pagariam o que fosse pedido. Essa festa do consumo foi amplificada pela oferta maciça de crédito. Não à toa, a nova classe média está sofrendo hoje com o superendividamento.

VALOR ECONÔMICO

Alimentos sobem e põem BC em alerta

Um choque inesperado de alimentos deve aumentar a inflação no curto prazo e levar o Banco Central a estender o ciclo de aperto monetário iniciado em abril do ano passado

Cresce a dívida externa ‘oculta’ de emergentes

Uma espécie de “dívida externa oculta” vem crescendo nos últimos anos. Trata-se das emissões realizadas pelas empresas por meio de suas subsidiárias no exterior

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Dez fundos DI e de renda fixa com patrimônio superior a R$ 100 milhões renderam mais para seus gestores do que aos investidores em 2013

País perde espaço na produção global

No ano passado, pela primeira vez as receitas das exportações da indústria foram insuficientes para pagar os gastos do setor com a importação de insumos, peças e componentes

Menos doce

Segundo Pedro Mizutani, a seca deste ano prejudica a produtividade dos canaviais da Raízen Energia, maior empresa sucroalcooleira do país, reduzindo o volume de cana para moagem

Imposto sobre bebidas deve subir em abril

A medida, que deveria ter sido adotada em outubro, foi adiada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, por reivindicação de representantes do setor

Caso Varig agora pode beneficiar as usinas

Ao conceder indenização à Varig, o Supremo Tribunal Federal abriu caminho para que cerca de 290 empresas do setor sucroalcooleiro recebam mais de R$ 107 bilhões da União

Varejista dos EUA surpreende com preço baixo

A americana Forever 21 abriu sua primeira loja no país sábado, em São Paulo, e surpreendeu concorrentes pelos preços baixos – por exemplo, uma calça jeans por R$ 30.

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Edição: Equipe Fenatracoop

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