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O Globo

Manchete: Procura por armas dispara, e número de baleados cresce
Em 2017, foram mais de 33 mil aquisições. Candidatos à Presidência divergem sobre Estatuto do Desarmamento
A aquisição de armas de fogo por cidadãos comuns aumentou nos últimos três anos. Em 2017, foram registradas 33.031 novas armas, dez vezes mais do que em 2004, data da regulamentação do Estatuto do Desarmamento, quando foram contabilizadas apenas 3.055 unidades. Esse foi o menor número desde que foi criado o Sistema Nacional de Armas, em 1997. Desse ano até 2016, as mortes por arma de fogo cresceram 87%, enquanto o número total de homicídios subiu 54%. Para especialistas, controles falhos do governo facilitam a compra. Presidenciáveis divergem sobre a questão do armamento da população. (PÁGINA 4)

Combate a crimes eleitorais terá 4 mil agentes da PF
A partir desta semana, a Polícia Federal irá alocar quatro mil policiais no combate a crimes eleitorais como caixa dois, corrupção, compra de votos e fake news em todo o país. O número corresponde a cerca de 40% do efetivo de 10.800 agentes, que atuarão em regime de sobreaviso, mantendo a rotina de trabalho. (PÁGINA 5)

Crise da Turquia volta a pressionar países emergentes
Com desvalorização de 7,31% da lira ante a moeda americana, crise turca volta a contaminar os emergentes. Dólar sobe 0,82% no Brasil. (PÁGINA 15)

Kirchner se nega a depor e abre guerra contra a Justiça
Investigada por corrupção quando presidente do país, a senadora Cristina Kirchner se negou a depor e disse ser perseguida política. Juiz ordenou buscas em seu prédio. (PÁGINA 19)

Agrotóxico de ação milionária é o mais usado no Brasil
Pivô de ação milionária vencida por jardineiro vítima de câncer nos EUA, glifosato é o agrotóxico mais utilizado no Brasil. Fabricante e especialistas divergem sobre uso. (PÁGINA 21)

Colunistas
MERVAL PEREIRA
Lula tenta ser candidato contra a letra da lei (PÁGINA 2)

BERNARDO MELLO FRANCO
O cobiçado pior cargo do mundo (PÁGINA 5)

MÍRIAM LEITÃO
O risco da lira é virar uma crise em dominó (PÁGINA 16)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Cármen defende Ficha Limpa; Wagner lança alerta ao PT
Ministra fala às vésperas do registro de Lula; Wagner pede definição do partido
Na antevéspera do registro da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, defendeu ontem a Lei da Ficha Limpa, que torna inelegíveis condenados por órgão colegiado da Justiça. “Leis eleitorais, nacionais, da maior importância, são de iniciativa popular”, disse a ministra. “A chamada Lei da Ficha Limpa foi um conjunto de cidadãos que levou ao Congresso Nacional aquilo que lhe parecia próprio.” Cármen afirmou que essa lei foi “considerada pela ONU uma das melhores que existem”. Condenado por corrupção e lavagem de dinheiro e preso desde abril, Lula já teve sua condenação confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região. Também ontem, o ex-governador da Bahia Jaques Wagner lançou um alerta ao PT: “Se temos uma estratégia de substituição, nós não vamos ter a vida inteira para expor o (Fernando) Haddad”, disse. Haddad e o próprio Wagner são apontados como possíveis substitutos de Lula. (POLÍTICA / PÁGS. A4 e A6)

Rosa Weber assume o TSE
Considerada “linha-dura”, a ministra Rosa Weber assume hoje a presidência do Tribunal Superior Eleitoral no momento em que a Corte deve julgar eventual registro da candidatura de Lula ao Planalto. (PÁG. A4)

Bolsonaro será alvo na televisão
A campanha do ex-governador Geraldo Alckmin, presidenciável do PSDB, vai usar suas inserções de 30 segundos no horário eleitoral no rádio e na TV para tentar “desconstruir” a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL). O objetivo dos estrategistas é tentar preservar a imagem de Alckmin. (PÁG. A8)

Crise turca eleva dólar; Argentina sobe juro a 45%
A crise da Turquia voltou a assustar os mercados, ontem. No Brasil, o dólar chegou a R$ 3,92, mas fechou em R$ 3,88, alta de 0,53%. Na Argentina, o dólar superou os 30 pesos. A autoridade monetária do país elevou o juro básico em cinco pontos porcentuais, para 45% – a maior taxa do mundo. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B3)

Moro determina prisão de cúpula da Mendes Jr. (POLÍTICA / PÁG. A9)

Mantega vira réu na Lava Jato por corrupção (POLÍTICA / PÁG. A9)

PF apura uso de navios pelo tráfico em Santos (METRÓPOLE / PÁG. A15)

Colunistas
Eliane Cantanhêde
Enquanto PT e PSDB miram um o outro, Bolsonaro papa votos em todas as regiões e vai comendo pelas bordas. (POLÍTICA/ PÁG. A6)

Ana Carla Abrão
Aumento do Supremo Tribunal Federal desrespeita dispositivo constitucional chamado teto de gastos. (ECONOMIA / PÁG. B5)

Notas & Informações
Um voto irracional
Uma parte da elite empresarial do País começa a declarar publicamente sua intenção de voto em Jair Bolsonaro (PSL) para a Presidência da República. (PÁG. A3)

O alerta da crise turca
Balas perdidas do tiroteio entre os governos americano e turco têm atingido também o Brasil. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Socorro aos estados vai custar R$ 90 bi em 3 anos
Informações são de auditoria feita pelo TCU; valor é quase duas vezes o gasto com investimentos em 2017
A ajuda do governo federal para o pagamento de dívidas de estados e municípios com a União terá impacto de R$ 90,3 bilhões nas contas públicas ao longo de três anos, de 2017 a 2019. O valor é quase o dobro do gasto em investimentos em 2017 (R$ 46 bi), importante para a retomada econômica. As informações estão em relatório de auditoria da dívida pública feita pelo Tribunal de Contas da União. Os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Alagoas e a capital paulista respondem por 90% desse rombo. O presidente Michel Temer sancionou em 2016 lei que alongou o prazo de pagamento da dívida de estados e municípios. Esse custo será de R$ 53,1 bilhões. Em 2017, passou avigorar o regime de recuperação fiscal dos estados — a despesa vai ser de R$ 37,2 bilhões. “As renegociações causam perda de receita para a União. Isso resulta em conta a ser paga por toda a população”, diz Fábio Klein, especialista em contas públicas da Tendências Consultoria. Procurado, o Ministério da Fazenda não quis se pronunciar. (Mercado A15)

Bolsonaro demite servidora que vende açaí durante o expediente
Após a Folha revelar o caso, em janeiro, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) seguiu usando verba da Câmara para pagar funcionária que vende açaí na praia onde ele tem casa de veraneio. A reportagem esteve ontem na loja e, horas depois, Bolsonaro anunciou a demissão de Wal. (Poder A4)

Sesi cobra ‘atenção especial’ em obra no reduto de Skaf
Emails de funcionários do Sesi e do Senai mostram preocupação em acelerar obras com problemas para manter calendário que satisfizesse Paulo Skaf, então presidente das entidades. O candidato ao governo de SP (MDB), que se promove com elas, não se manifestou. Segundo o Sesi, os pedidos seguem a lei. (Poder A9)

Mônica Bergamo
Toffoli vai propor fim de feriados que só o Judiciário tem
O ministro Dias Toffoli, que assume a presidência do STF (Supremo Tribunal Federal) em setembro, enviará ao Congresso proposta para acabar com feriados que só existem no Judiciário, como a Quarta- Feira Santa e o Dia de Todos os Santos. (Ilustrada C2)

Moro ordena prisão de três executivos da empreiteira Mendes Júnior (Poder A9)

20 milhões podem sacar o PlS/Pasep a partir de hoje
Os saques do PIS/Pasep podem ser feitos a partir de hoje. A ação beneficia quem trabalhou com carteira assinada de 1971 a 4 de outubro de 1988 ou foi servidor público no período. Segundo a Caixa, 20,2 milhões de pessoas serão beneficiadas. (Mercado Al6)

Editoriais
Retrocesso na saúde
Sobre piora de taxas como a de mortalidade materna.

Mercado para todos
Acerca de condições para negócio entre Itaú e XP. (Opinião A2)
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