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O Globo

Manchete: Cadeia violenta alimenta o crime
Em 4 anos, 6.368 presos morreram no país. Proporção de homicídios é maior dentro do que fora do cárcere
Facções que oferecem ‘proteção’ estendem ações para além dos presídios
Levantamento feito por IGOR MELLO e JULIANA CASTRO, com base na Lei de Acesso à Informação, revela que, de 2014 a 2017, morreram nas cadeias do Brasil 6.368 homens e mulheres. Em média, são mais de quatro casos por dia. Um detento tem 42% mais possibilidades de ser assassinado do que um cidadão que está fora da cadeia. As mortes também ocorrem por problemas de saúde: a chance de contrair tuberculose é 28 vezes superior dentro dos presídios. Esse quadro abre espaço para as facções criminosas, que buscam dar “assistência” e “proteção” a seus membros na prática de crimes fora das cadeias. Presidenciáveis prometem construir mais prisões. (PÁGINAS 3 e 4)

Militares trans lutam para manter fardas
Com transexualidade fora da lista de doenças da OMS, militares trans lutam para manter postos no país. (PÁGINA 45)

Quem é o eleitor de Alckmin (PÁGINA 6)

Em Mariana, depressão assombra as vítimas
Sem indenização nem reassentamento desde que, em 2015, a barragem da Samarco se rompeu e destruiu Bento Rodrigues, em Mariana (MG), ex-moradores cumprem a dolorosa rotina de voltar aos escombros de suas vidas e lutam contra a depressão, relatam ANA LUCIA AZEVEDO e MÁRCIA FOLETTO. (PÁGINA 10)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Só 2,4% dos jovens querem ser professores no Brasil
Pouco reconhecimento e baixos salários estão entre motivos para desinteresse, que aumentou em 10 anos
Baixos salários e pouco reconhecimento social estão afastando potenciais futuros professores da profissão. De acordo com dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), só 2,4% dos alunos de 15 anos demonstram interesse pela docência no Brasil – há 10 anos, esse número chegava a 7,5%, informa Isabela Palhares. O relatório indica ainda que a profissão é uma opção para aqueles cujos pais só concluíram o ensino fundamental: 3,4% buscam o magistério, ante 1,8% dos que têm pais com ensino superior. Além disso, os alunos que escolhem seguir na docência estão entre os que têm pior rendimento escolar, com médias em Matemática e Leitura inferiores às dos jovens que buscam outras carreiras. Na outra ponta, metade dos docentes ouvidos em pesquisa do Todos pela Educação não indicaria a própria profissão aos estudantes. (METRÓPOLE / PÁGS. A17 e A18)

Denúncia aponta regalias a presos da Lava Jato
O Ministério Público Federal e a Polícia Federal investigam denúncia de supostos privilégios a que os presos da Operação Lava Jato – políticos, ex-executivos e lobistas – teriam acesso no Complexo Médico Penal, em Curitiba. As suspeitas são de que detentos teriam acesso a telefone celular, internet, visitas íntimas, comida exclusiva e serviços de cozinheiro, segurança e zelador, entre outras regalias. (POLÍTICA / PÁG. A4)

Mais brasileiros com crianças buscam os EUA
A crise econômica do País provocou um aumento explosivo na imigração de famílias brasileiras que tentam a sorte como ilegais nos EUA. Pais com formação superior e filhos pequenos se arriscam a entrar pelo México. (INTERNACIONAL / PÁG. A10)

Empresários se aproximam de presidenciáveis
Para entender a agenda dos pré-candidatos mais bem cotados e garantir interlocução com quem pode ocupar o Planalto no ano que vem, principais nomes do empresariado vêm intensificando agenda de conversas com políticos. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B4)

Candidatos da PF fazem ‘intensivão’ (POLÍTICA / PÁG. A6)

Notas & Informações
Abuso de autoridade
É preciso aperfeiçoar a legislação para possibilitar a responsabilização de agentes públicos que abusam do cargo que ocupam. (PÁG. A3)

O grito ganha mais uma
As excessivas concessões aos grevistas ainda causarão muitos prejuízos ao País. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Teleconsulta soluciona 62% dos casos e reduz fila do SUS
No programa, profissionais de saúde tiram dúvidas e dão conselhos a colegas

DIAS MELHORES
Consultorias médicas a distância têm sido usadas para aumentar a resolubidede da atenção primária à saúde e reduzir as longas filas de espera no SUS (Sistema Único de Saúde), informa Cláudia Collucci. Em cinco anos, o programa TelessaúdeRS, ligado à Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com apoio do governo gaúcho e subsidiado pelo Ministério da Saúde, fez mais de 90 mil consultorias por telefone a médicos do país. A eficiência na resolução de problemas é de 62%. Seis em cada dez casos clínicos são resolvidos no posto, sem encaminhamento a um especialista. O programa regula a espera por especialistas no interior do RS, tendo reduzido 47% da fila — de 170 mil para 90 mil pessoas. Após a regulação, o tempo na fila de espera caiu 60%, em média. A demora para conseguir um neurologista, por exemplo, diminuiu de 647 dias para 67. A estratégia, entretanto, tem limitações. Não resolve a longa espera por exames especializados e cirurgias eletivas. (Cotidiano B1)

Doleiro que está foragido negocia para evitar prisão
Procurado pela Interpol desde maio e com ordens de prisão do Brasil e do Paraguai, o doleiro Dario Messer se diz disposto a colaborar com a Justiça, mas quer negociar as condições para que se entregue, como a possibilidade de responder aos processos em liberdade. (Poder A4)

Editorial
Juizes sem teto
Sobre proposta descabida para o auxílio-moradia. (Opinião A2)
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