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Manchete nos Jornais para esta Sexta-Feira 27 de Agosto de 2010

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STF suspende proibição a humor na eleição – Para ministro do STF, violação de sigilo fiscal é “golpe baixo” – Dados de Ana Maria Braga e dos Klein foram acessados – Lula volta a criticar a imprensa durante solenidade em Salvador …

FOLHA DE S.PAULO

Um a cada 5 eleitores de Serra prefere o programa de Dilma

Um quinto dos eleitores de José Serra (PSDB) avalia que o melhor programa de TV é o de Dilma Rousseff (PT). Dos que declaram voto no tucano e viram o horário eleitoral, 61% afirmam que seu programa é o melhor, mas 22% preferem o de Dilma, e outros 4%, o de Marina Silva (PV). Entre os eleitores que simpatizam com o PSDB, essa proporção é ainda mais alta: 36% dos tucanos apreciam o programa de Dilma, contra apenas 48% que preferem o de Serra, e 7%, o de Marina.

Dos eleitores de Dilma, três quartos (77%) preferem o horário de sua candidata, ante 9% que elogiam o de Serra, e 4% o de Marina. Dos simpatizantes do PT, o programa de Dilma tem a preferência de 76%; 11% apreciam o programa tucano, e 4%, o do PV. Ao todo, o programa de Dilma (que é também o mais assistido) é aprovado por 54% dos eleitores que viram o horário eleitoral, contra 26% de Serra e 7% de Marina.

Criada pelo marqueteiro João Santana, a campanha de Dilma é considerada a melhor por 32% dos eleitores de Marina (contra 37% que preferem o programa da senadora ) e por 31% dos eleitores de Plínio de Arruda Sampaio (contra 34% que elogiam o horário de seu candidato). O programa do PT é ainda o mais elogiado entre aqueles que pretendem votar nulo ou em branco (46%).

Campanha decide reduzir aparições públicas de Dilma

Com o crescimento de Dilma Rousseff (PT) nas pesquisas de intenção de voto à Presidência, a coordenação da campanha petista decidiu reduzir as aparições públicas da candidata para blindá-la de imprevistos. A partir deste fim de semana, a agenda da candidata deverá ser menos intensa. Dilma irá manter um compromisso diário para garantir a aparição nos programas de TV e focar nas gravações do programa eleitoral.

Até mesmo nas viagens pelo país ela deverá reduzir o número de eventos e aumentar as gravações – evitando assim situações de desgaste. A estratégia, definida antes mesmo da pesquisa Datafolha divulgada ontem – o que dá à petista uma dianteira de 20 pontos em relação ao principal adversário, o tucano José Serra-, devia começar já nesta semana. Chocou-se, entretanto, com a decisão autônoma do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de intensificar sua participação em comícios em prol de aliados estaduais.

A decisão de blindar a candidata e evitar desgastes desnecessários reflete a visão da coordenação da campanha de que a petista vive um bom momento na disputa. Uma “retirada estratégica” evitaria possíveis percalços e declarações desastradas. Também é consenso no bunker de Dilma os bons resultados dos programas de TV. Por isso, o foco nas gravações ajudaria a mostrar a candidata com uma aparência mais descansada na TV e com as cordas vocais recuperadas de comícios.

Na TV, Serra diz que adversários fazem “armação” contra ele

A campanha de José Serra à Presidência explorou ontem o caso de violação do sigilo fiscal de quatro pessoas ligadas ao PSDB na propaganda TV. Exibido no encerramento do programa da noite de ontem, o quadro apresenta Serra como vítima de armação dos oponentes. “Mais uma vez, adversários de Serra tentam fazer uma armação para prejudicá-lo”, diz o apresentador.

Em seguida, relembra-se o “escândalo dos aloprados” de 2006 – quando petistas foram acusado de produzido um falso dossiê contra Serra – para lançar dúvidas. “Quem será que está por trás disso? Até quando o Brasil vai conviver e aceitar escândalos, aloprados, armações como essas?” Seguindo estratégia de caracterizar Dilma Rousseff (PT) como ameaça às instituições, a cena voltará ao ar.

Tucano não fala de Datafolha; Marina diz estar confiante

A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, disse ontem em Curitiba que, apesar de a última pesquisa Datafolha apontar que a eleição pode ser decidida ainda no primeiro turno, “está cada dia mais confiante”. Para ela, o jogo ainda está “nos 12 minutos do primeiro tempo”, com “muita bola para rolar”. Segundo a pesquisa, a candidata aparece com 9% das intenções de voto, mesmo patamar atingido no levantamento anterior.

Marina afirmou que sua estratégia vai continuar sendo a de conversar com as pessoas, mostrar seu programa de governo e participar de debates. A ex-ministra destacou que o que sente nas ruas é “muito maior do que aparece nas pesquisas”. Já o tucano José Serra, questionado sobre a perda de votos em São Paulo e em tradicionais redutos do PSDB, limitou-se a afirmar: “vocês sabem que não vou comentar”. Na pesquisa, ele tem 29% das intenções de voto.

“Mensalão deve ser apurado”, afirma candidata

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, disse ontem em Salvador que “tem partes do mensalão que são extrapoladas, e outras, não”. Questionada sobre o maior escândalo do primeiro mandato de Lula, defendeu que “tudo tem de ser apurado”. E tentou dividir o ônus com a oposição. “Todos os mensalões têm de ser apurados”, disse, numa referência a episódios nos governos do PSDB em Minas (1995-1998) e do DEM no DF, em 2009.

“A Justiça tem de condenar rápido para evitar que se cometa injustiça”, disse. Questionada se considera inocente o ex-ministro José Dirceu, apontado como “chefe da quadrilha” no inquérito do mensalão federal, Dilma disse que não pode falar. “Nem eu nem você [o repórter] podemos julgar José Dirceu porque isso está na mão da Justiça”, disse.

Nova quebra de sigilo abrem guerra judicial PSDB-PT

As campanhas dos candidatos à Presidência Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) deflagraram ontem uma guerra judicial com trocas de acusações sobre a violação, dentro da Receita Federal, do sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB. Os tucanos, aliados ao DEM e ao PPS, pediram à Procuradoria-Geral da República para identificar os responsáveis pelo acesso aos dados.

Os três partidos também vão ingressar com uma representação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra Dilma por abuso de poder político e uso da Receita para “fins eleitorais”. O PT vai responder à oposição com uma ação civil e outra criminal contra Serra. Segundo o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, os processos foram motivados pela declaração de Serra de que o “pessoal do PT faz espionagem”. Os petistas querem que Serra responda judicialmente por injúria, difamação e danos morais.

Dutra voltou a negar ligação do partido com as quebras. “Não aceitamos a continuidade dessas ilações. Não encomendamos, não determinamos a quem quer que seja construir ou elaborar dossiês contra pessoas.” Os petistas ainda vão pedir que a Polícia Federal investigue o vazamento do resultado das investigações da Corregedoria da Receita que apontaram a violação de dados fiscais dos outros tucanos. “Se está em sigilo, como foi parar nos jornais?”, questionou o secretário-geral do PT, José Eduardo Cardozo.

Dilma diz que acusação de Serra é prova de “desespero”

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, afirmou ontem que o rival José Serra (PSDB) cometeu “calúnia” ao atribuir a ela a responsabilidade sobre o vazamento dos dados fiscais de pessoas ligadas ao PSDB. “É uma acusação sistemática que ele [Serra] tem feito e que somente prova o desespero [da campanha tucana]”, afirmou a candidata em Salvador (BA).

Dilma disse, porém, que defende a investigação. Ela afirmou que o PT pediu à Polícia Federal que investigue os vazamentos na Receita. “Pode vir crítica, pode vir mentira, pode vir falsidade, que a nossa força está no fato de que nós estamos com a verdade do povo”, afirmou a petista à noite, durante comício do governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), candidato à reeleição, e ao lado do presidente Lula.

Os tucanos consideram Dilma responsável pela quebra de sigilo do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, e de outras três pessoas próximas a Serra e ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Dados de Ana Maria Braga e dos Klein foram acessados

Dados sigilosos da apresentadora Ana Maria Braga, da Rede Globo, e de quatro integrantes da família Klein, dona das Casas Bahia, foram acessados no mesmo computador no qual a declaração de renda de quatro pessoas ligadas ao PSDB foram violadas. Não se sabe, porém, se o sigilo deles foi violado ou se os acessos foram feitos legalmente, dentro de alguma fiscalização autorizada. Sobre estes acessos, a Receita não se pronunciou.

Num intervalo de 15 minutos, no dia 4 de agosto de 2009, foi acessado o conteúdo do Imposto de Renda de Samuel Klein, empresário polonês que fundou as Casas Bahia; Michael Klein, diretor-executivo da rede; Maria Alice Pereira Klein, mulher de Michael; e de Raphael Oscar Klein, neto de Samuel e herdeiro da empresa. Os dados de Ana Maria Braga foram obtidos às 11h15 de 16 de novembro de 2009.

Para ministro do STF, violação de sigilo fiscal é “golpe baixo”

O ministro do Supremo e do Tribunal Superior Eleitoral Marco Aurélio Mello disse ontem que a quebra de sigilo fiscal de adversários é “golpe baixo” e “bisbilhotice”. “No Estado democrático de Direito há de se respeitar certos valores e o valor coberto pelo sigilo é um valor maior. Não cabe a bisbilhotice”, disse o ministro.

Ele considerou “péssima” a quebra de sigilo fiscal dentro da Receita Federal de pessoas ligadas ao presidenciável tucano José Serra e ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Para Marco Aurélio, é “sintomático” que o vazamento tenha ocorrido em época eleitoral. O ministro também declarou que as críticas que fazia também seriam feitas “se os dados divulgados fossem de rivais [petistas]”.

STF suspende proibição a humor na eleição

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Carlos Ayres Britto suspendeu na noite de ontem a legislação que proíbe programas de humor de fazerem piadas com os candidatos que disputarão as eleições de outubro. Sem ainda julgar o mérito do caso, que só pode ser analisado pelo plenário do STF, Ayres Britto disse que a proibição fere o princípio constitucional da liberdade de expressão e cria impedimentos “a priori” aos programas, algo que já foi debatido e vetado pelo próprio tribunal.

No DF, Roriz e Agnelo aparecem em empate técnico pela 1ª vez
Agnelo Queiroz (PT) manteve a tendência de alta está em situação de empate técnico com Joaquim Roriz (PSC) na disputa pelo governo do Distrito Federal, aponta pesquisa do instituto Datafolha. Agnelo tinha 33% no levantamento realizado antes do início do horário eleitoral e agora aparece com 35%. Roriz manteve os 41% da pesquisa anterior. A margem de erro das pesquisas é de quatro pontos percentuais.

Lula volta a criticar a imprensa durante solenidade em Salvador

O presidente Lula voltou a criticar a imprensa ontem à noite em Salvador, ao participar da assinatura de contratos referentes à Copa do Mundo de 2014, ao programa Minha Casa, Minha Vida e a obras na BR-101, no Palácio Rio Branco, antiga sede do governo baiano. Lula disse que, antes de sua gestão, o país era “uma terra de ninguém”, mas que desde a sua posse, o Brasil “está criando uma geração de pessoas que está aprendendo a fazer projetos”.

Segundo o presidente, “a geração anterior à nossa era a geração do “não”. “Eu acho que o empresariado aprendeu muito, o governo aprendeu muito, os sindicalistas aprenderam muito. Acho que a imprensa vai precisar aprender um pouco ainda, porque eu nunca vi gostar tanto de notícia ruim”, disse.

Para Temer, Lula pacificou “mais pobres”

Candidato a vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff (PT), o deputado Michel Temer (PMDB) disse ontem que o país é seguro para investimentos porque vive momento de “pacificação social” e segurança jurídica. Para exemplificar a teoria, afirmou que os “mais pobres” e os movimentos sociais estão “pacificados” e que a classe média não está inquieta.

Temer participou ontem de almoço patrocinado pela Câmara Portuguesa de Comércio. A entidade convidou os candidatos à Presidência, mas Dilma mandou Temer, porque tinha outra agenda. “Falo de um Brasil internamente pacificado”, afirmou ele em sua apresentação. Congresso em Foco

Equipe Fenatracoop

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