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quinta-feira, abril 25, 2024
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Contador cambeense não foi indiciado em nenhum processo e é considerado inocente

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JORNAL NOSSA CIDADE – Por que você foi investigado pelo GAECO?

David Garcia: “estou reconstruindo minha vida e continuo agindo corretamente em todos os atos da minha profissão”. Foto: Thiago Ricieri

DAVID GARCIA – Havia uma investigação contra o Instituto Atlântico por conta de supostas irregularidades no contrato com a Prefeitura de Londrina. Eu era o contador do Instituto Atlântico e então me conduziram para interrogatórios e acabei ficando alguns dias sob custódia do Poder Judiciário, porque eles acreditavam que eu estava envolvido em alguma ilicitude.

JNC – E você estava?

D. G. – Não estou envolvido em qualquer ilegalidade. O meu trabalho exercido para o Instituto Atlântico foi exclusivamente o de contabilidade. Não emiti nota fiscal ou recibo e nem dei orientação técnica para fins de sonegação fiscal ou superfaturamento de preços.

JNC – E qual a sua situação jurídica hoje?

D. G. – Não fui indiciado e nem denunciado pelo Ministério Público pelos atos do inquérito policial e não sou réu em qualquer ação cível ou penal. Somente prestei declarações técnicas de contabilidade. E isso é um verdadeiro atestado de idoneidade moral.

JNC – E sobre os demais envolvidos. Qual sua relação com eles?

D. G. – Com alguns dos envolvidos e até denunciados tinha uma relação profissional e nada mais.

JNC – O Instituto Atlântico também presta serviços em Cambé…

D. G. – Sim, o Instituto Atlântico foi vencedor de uma licitação pública em 2009 e começou a atender os serviços de saúde (PSF) e endemias (combate a dengue) em Cambé no início de 2010 e tem mantido uma conduta técnica satisfatória dentro dos parâmetros contábeis.

JNC – Então por que a Câmara Municipal instaurou CPI por conta de supostas irregularidades?

D. G. – Sim. Parece-me que isso ocorreu logo após a operação deflagrada em Londrina.

JNC – Mas te convocaram para depor também…

D. G. – Pois é, fui intimado para prestar depoimento como testemunha.

JNC – E você compareceu?

D. G. – Olha, eu fui intimado e no primeiro momento não pude atender. Logo em seguida fui convocado novamente e aí fui à Câmara perante a CPI. Porém permaneci em silêncio.

JNC – Mas você permaneceu calado?

D. G. – Sim.

JNC – Por quê?

D. G. – Olha, o processo em andamento no Ministério Público e Tribunal de Justiça segue em segredo de justiça. E além disso, tenho prerrogativas de silêncio por conta do sigilo profissional.

JNC – Mas até quando esse silêncio vai durar?

D. G. – Meus advogados estão fazendo um acompanhamento de perto e sigo orientações jurídicas para não atrapalhar o curso do processo e investigação da outra operação (Antessepsia) em Londrina.

JNC – Então o silêncio ainda poderá ser quebrado?

D. G. – Não se trata de quebrar o silêncio e sim preservar a conduta profissional do sigilo contábil do meu cliente (Instituto Atlântico).

JNC – Você teme pela sua segurança?

D. G. – Não vejo dessa forma, pois não estou sendo ameaçado e não tenho com o que me preocupar nesse sentido.

JNC – A imprensa falou também sobre a existência de um vídeo. Que vídeo é esse?

D. G. – Olha, esse é outro caso que não tem nada a ver com o do Instituto Atlântico. É de outro empresário.

JNC – Mas empresário que presta serviço à Prefeitura de Cambé?

D. G. – Sim.

JNC – Pelo jeito você sabe alguns detalhes sobre esse vídeo?

D. G. – Prefiro não me manifestar sobre esse caso agora.

JNC – Mas o vídeo existe?

D. G. – Olha esse caso está sendo investigado pelo Ministério Público e está em segredo de justiça.

JNC – Mas por que o vídeo ainda não foi divulgado?

D. G. – Não posso falar sobre o assunto porque está em segredo de justiça.

JNC – Você tem alguma coisa a ver com esse caso?

D. G. – De forma alguma. Apenas sabia da sua existência e nada mais e prestei esclarecimentos ao Ministério Público.

JNC – Mas nesse vídeo tinha alguma coisa de repasse de dinheiro?

D. G. – Olha, essas questões já foram detalhadas no Ministério Público e não estou autorizado a falar sobre elas.

JNC – E seus clientes, como reagiram após esses acontecimentos?

D. G. – Esse é um detalhe muito importante, pois todos me deram demonstração de apoio e solidariedade, acreditando na minha inocência.

JNC – Então você não é réu em nada?

D. G. – Isso mesmo. Não figuro como réu, apesar dos dissabores. Estou reconstruindo minha vida e continuo agindo corretamente em todos os atos da minha profissão.

JNC – Então nesse caso cabe ação de reparação de danos morais contra o Estado?

D. G. – Sim. Mas meus advogados estão avaliando essa questão.

Fonte: http://jornalnossacidade.com.br/news/index.php?noticia=1610

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Redação Portal Cambé
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