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Mais um avanço da mulher na conquista dos seus direitos

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Embora no passado domingo 6 de fevereiro todas as atenções da Copa do Mundo de Clubes estivessem voltadas para a partida entre Palmeiras e Tigres, duelo de times americanos que definiu o primeiro finalista da competição, o encontro entre Ulsan Hyundai, da Coreia do Sul, e Al Duhail, do Catar, pelo quinto lugar da competição, foi direto para a história. Porque também foi disputado outro compromisso que vale destacar por uma razão importante: foi pela primeira vez em que uma partida da Copa Mundial de Clubes Masculinos teve o painel de arbitragem composto inteiramente por mulheres.

A escolha da FIFA

As autoridades de arbitragem da FIFA incluíram um trio feminino liderado pela brasileira Edina Alves Batista, com vasta experiência internacional em torneios mundiais femininos (incluindo a França 2019, onde arbitrou a semifinal EUA-Inglaterra). Ela ficou acompanhada da argentina Mariana de Almeida, que também vem de fazer história já que em setembro se tornou a primeira bandeirinha em uma partida masculina da Conmebol Libertadores, na partida entre o Racing e o Nacional de Montevidéu pela Fase de Grupos. A terceira foi Neusa Back, também do Brasil, e que também foi coadjuvante no jogo entre Peñarol e Vélez pela Sul-Americana da Conmebol em 2020. É um marco incontornável que se enquadra no avanço da mulher na conquista de seus direitos. De Almeida tem muita experiência já que ela havia arbitrado na Libertadores e anteriormente havia sido juiz tanto em jogos da Superliga quanto em seleções. O resultado da partida terminou com a vitória do Al Duhail, que venceu o Ulsan Hyundai por 3-1. Desta forma, o Al Duhail Qatar conquistou a quinta colocação na Copa do Mundo de Clubes ao vencer o sul-coreano Ulsan Hyundai. O brasileiro Edmilson Júnior colocou o Al Duhail na frente aos vinte minutos, mas Yoon Bit Garam estabeleceu o empate na hora do jogo. Foi Mohammed Muntari, que substituiu Michael Olunga cinco minutos antes, que ultrapassou os locais, e assim fecharam a vitória a oito minutos do final graças a Ali Almoez, na partida disputada no Estádio Ahmed bin Ali, em Rayán.

Outra surpresa

Mas outra surpresa viría à frente também, e para ficar em outro marco histórico. OTigres do México derrotou por 1 a 0 o Palmeiras do Brasil e se tornou o primeiro time da Concacaf a chegar a uma final. O francês André Gignac no minuto 54 marcou um pênalti para os de Nuevo León, que agora enfrentam na final o Bayern de Munique, da Alemanha, na próxima quinta-feira, 11 de fevereiro. O Tigres foi muito superior, venceu com total justiça e chegou à final da Copa do Mundo de Clubes. A equipe comandada por Ricardo Ferretti buscará se tornar a primeira organização mexicana e da Concacaf a vencer o torneio. Tem sentido porque o Palmeiras foi mais uma vez o time pálido que enfrentou o River na semifinal e desta vez a sorte do futebol não caiu para o seu lado, como pode acontecer nos cassinos no Brasil. Vitória justa do Tigres que avança para a grande final do mundo. Assim como avançam as mulheres na conquista de mais direitos.

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