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O Globo

Manchete: Pena de morte volta à pauta
Estratégia de Eduardo é fazer plebiscito
Após ter acesso a telegramas diplomáticos sobre a visita do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) à Indonésia, em 2017, com a intenção de conhecer o presídio onde dois brasileiros foram executados por tráfico de drogas, o repórter VINICIUS SASSINE revela que o filho do presidente eleito pretende articular meios para a aplicação da pena de morte para traficantes e autores de crimes hediondos. Uma das hipóteses é fazer um plebiscito. O veto à pena capital é cláusula pétrea (não pode ser modificada) da Constituição. (PÁGINAS 4 e 6)

Médium fez retiradas de R$ 35 milhões
Corrida a instituições bancárias para movimentação milionária ocorreu após denúncias de abuso sexual
Acusado de abuso por mais de 330 mulheres, o médium João de Deus fez saques milionários de suas contas bancárias e aplicações financeiras assim que os primeiros casos do escândalo sexual vieram à tona. Segundo investigadores, isso apressou o pedido de prisão preventiva, já determinada pela Justiça. Até o começo da noite de ontem, João de Deus era considerado foragido e foi procurado em mais de 20 endereços no estado de Goiás. Advogado diz que ele vai se entregar, mas não informa hora nem local. Vítimas de abuso criam redes de solidariedade para compartilhar apoio e criar coragem para romper o silêncio sobre situações de assédio. (PÁGINAS 38 e 39)

Braga Netto: ‘O Rio desaprendeu a fazer processo de licitação’
A duas semanas de encerrar a intervenção federal no Rio, o general Walter Braga Netto diz que o estado perdeu capacidade de fazer licitações, o que dificultou investir o R$ 1,2 bilhão dado pela União à segurança. Ele diz ter cumprido a “missão” e discorda do governador eleito, Wilson Witzel,sobre o fim da Secretaria de Segurança. (PÁGINA 15)

Reforma tributária corre risco de já nascer ultrapassada
Negociada há décadas no Congresso, a reforma tributária pode nascer já arcaica. Enquanto países desenvolvidos discutem como taxar robôs, transações financeiras digitais e transmissão de conteúdo on-line, o Brasil sequer conseguiu implantar o IVA. Para especialistas, é preciso incluir a nova economia na proposta. (PÁGINA 31)

Colunistas
ELIO GASPARI
O aparecimento dos ‘generais preocupados’ (PÁGINA 10)

MÍRIAM LEITÃO
A negação do passado como arma política (PÁGINA 32)

LAURO JARDIM
Ex-operador de Cabral envolve mais políticos (PÁGINA 6)

ASCÂNIO SELEME
Witzel já está de olho na sucessão de Bolsonaro (PÁGINA 14)

MERVAL PEREIRA
Caso do motorista Queiroz é mais grave do que parece (PÁGINA 2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Uma em cada três cidades fechará o ano no vermelho
Pesquisa mostra que 31,7% dos prefeitos enfrentam crise; parte deve atrasar pagamentos de dezembro e do 13º
Um em cada três municípios fechará 2018 com as contas no vermelho, de acordo com levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que ouviu os prefeitos de 4.559 das 5,6 mil cidades do País. Os problemas para equilibrar as contas atingem 1.444 localidades (31,7%). Diante das dificuldades, 186 prefeitos (7,9%) que optaram por pagar o 13.º salário em uma parcela vão atrasar o repasse. Entre os que dividiram o pagamento, 190 (8,9%) não terão recursos para depositar a segunda parcela na próxima quinta-feira, dia 20, como manda a lei. Metade dos municípios tem dívidas com fornecedores e 15,5% não pagarão os salários de dezembro em dia. Como ainda estão em meio de mandato, os prefeitos não podem ser enquadrados na Lei de Responsabilidade Fiscal, que exige disponibilidade de caixa somente nos dois últimos quadrimestres de governo. (ECONOMIA / PÁG. B1)

Limite de gastos estourado
Pelo menos um quarto das cidades – 1.412 – ultrapassou o limite de gastos com a folha de pagamento neste ano, estipulado em 60% da receita pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O montante extra chega a R$ 5,2 bilhões. (PÁG. B4)

Centrão usa caso de Flávio Bolsonaro para fazer pressão
Informados de que a oposição planeja coletar assinaturas para abrir uma CPI e investigar o caso envolvendo o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), integrantes do Centrão cobram esclarecimentos de Jair Bolsonaro e do filho. O motivo é a insatisfação com a falta de espaço no governo. Articuladores políticos do presidente eleito já começam a dar mais atenção a pedidos de cargos no segundo escalão. (POLÍTICA / PÁG. A4)

>Foragido, João de Deus está na lista da Interpol
João Teixeira de Faria, o João de Deus, acusado de abuso sexual, é considerado foragido desde as 14 horas de ontem e teve seu nome incluído na lista de procurados da Interpol. A polícia fez buscas em 20 endereços. A expectativa é de que ele se entregue hoje. (METRÓPOLE / PÁG. A16)

PCC planejava matar deputado e secretário (METRÓPOLE / PÁG. A17)

Colunistas
Eliane Cantanhêde
Além da Economia, com Paulo Guedes, e da Justiça, com Moro, Bolsonaro acerta na Agricultura e na Infraestrutura. (POLÍTICA / PÁG. A6)

Vera Magalhães
Se a reforma da Previdência é a condição sine qua non para o sucesso do governo, o mais eficaz é tirá-la da frente logo. (POLÍTICA / PÁG. A8)

Notas & Informações
Derrota e pragmatismo
Se quiser montar uma política industrial, o novo governo deverá, por prudência, levar em conta a derrota parcial do Brasil em cinco de sete processos na OMC. (PÁG. A3)

Uma MP turbulenta
Causa preocupação a rapidez com que foram liberados 100% de capital estrangeiro nas aéreas. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Aéreas têm declínio no número de passageiros
Nível de transporte doméstico nas principais empresas é semelhante ao de 2011, aponta levantamento da Folha
O número de passageiros nas empresas de aviação que operam voos domésticos no país desabou desde 2014, para patamares de 2011, mostra tabulação da Folha a partir de dados da Anae (Agência Nacional de Aviação Civil). De 2015 a 2016, a queda no número de pessoas que pagaram pelos bilhetes chegou a 17%. O levantamento inclui dados de Azul, Gol, Latam e Avianca Brasil, que entrou em recuperação judicial nesta quinta (13). No mesmo dia, o governo liberou, via medida provisória, participação de 100% de capital externo nas companhias aéreas brasileiras. Nos primeiros oito meses deste ano, ainda houve queda no número de passageiros pagantes, em relação ao mesmo período de 2017. O ritmo da retração, porém, diminuiu de 6% para 2%. Segundo a Abear, associação das grandes aéreas, o número total de passageiros domésticos transportados recuou para o nível de 2013, início da série histórica. A associação registra alta de 3,4% nesse indicador de janeiro a outubro deste ano, em relação ao mesmo período de 2017, mas afirma que custos maiores, como ICMS, e risco regulatório prejudicam o mercado doméstico. (Mercado A19)
Poder de Guedes depende mais de êxito da agenda liberal (Mercado A22)

Delatores dizem que propina da OAS era de R$ 200 mi anuais
O grupo OAS repassava cerca de R$ 200 milhões em propina anualmente até se tornar alvo da Lava Jato, em 2014, afirmam ex-funcionários da empreiteira. Eles operavam a controladoria, departamento responsável pelo caixa dois e pela distribuição de dinheiro ilegal. (Poder A4)

Promotoria considera João de Deus foragido
O médium João Teixeira de Faria, 76, conhecido como João de Deus, passou a ser considerado foragido desde as 14h deste sábado (15) pela força-tarefa que investiga a suspeita de ele ter abusado sexualmente de mulheres. O nome dele deve ir para a lista da Interpol. (Cotidiano B5)

Mercado Aberto
Nome sem lobby levou ministério, afirma Mourão
O futuro ministro de Minas e Energia, Bento Costa Lima Leite, foi escolhido por ser alternativa a nomes indicados pelos setores de óleo e gás e de energia elétrica, segundo o general Hamilton Mourão (PRTB), vice-presidente eleito. (Mercado A20)

Editoriais
O lado da receita
Sobre propostas de aumento da carga tributária.

Escola com evidência
Acerca de projeto equivocado contra doutrinação. (Opinião A2)
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