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O Globo

Manchete : Saída de diretor do Inpe agrava crise ambiental
Divulgação de dados sobre desmatamento da Amazônia gerou discórdia
Após divergências com o presidente Jair Bolsonaro sobre a divulgação de números do desmatamento da Amazônia, o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ricardo Galvão, foi exonerado. A saída de Galvão, que tinha mandato até 2020, aprofundou a crise ambiental.
Ex-ministros do Meio Ambiente e líderes da comunidade científica temem censura de dados. Galvão disse a RENATO GRANDELLE que desde janeiro não havia comunicação com o Ibama, responsável por combater o desmate. (Página 24)

Elias Maluco: Supremo revoga prisão de assassino do jornalista Tim Lopes (Página 13)

‘Foi falha minha’, admite Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro assumiu que errou ao reeditar medida provisória que transferia a demarcação de terras indígenas da Funai para a pasta da Agricultura. STF julgou a medida inconstitucional, pois MP do mesmo teor já havia sido rejeitada pelo Congresso este ano. (Página 4)

Fiocruz constata contaminação por mercúrio entre ianomâmis
Estudo encontrou índice de mercúrio acima do limite estabelecido pela OMS em 56% dos indígenas. Garimpos ilegais podem ser causa.(Página 6)

Governo agiu com prudência na crise do Paraguai (Página 2)

Merval Pereira
Dallagnol vira alvo no Supremo (Página 2)

Trump retira EUA de tratado de mísseis de médio alcance
Em vigor desde 1988, o acordo bania mísseis com alcance entre 500km e 5.500km lançados de terra, e era um dos instrumentos mais importantes de controle de armas entre EUA e Rússia. O presidente Trump justificou a medida acusando Moscou de violar o tratado. (Página 22)

Privatização
Para reduzir dívida, Petrobras sairá do transporte de gás natural (Página 18)
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O Estado de S. Paulo

Manchete : Bolsonaro transgride separação de Poderes, diz Celso de Mello
Para decano do STF, presidente ‘minimiza perigosamente’ importância da Constituição
Decano do STF, Celso de Mello diz que Jair Bolsonaro “minimiza perigosamente” a importância da Constituição, “degrada a autoridade do Parlamento” e “ofende profundamente” a separação entre Poderes ao reeditar trecho de medida provisória que já havia sido rejeitada no mesmo ano pelo Congresso.
O ministro se refere ao imbróglio sobre demarcação de terras indígenas, em que deu o voto mais contundente para manter o assunto com a Funai, contrariando o Planalto. “Ninguém, absolutamente ninguém, está acima da Constituição”, afirma em entrevista a Rafael Moraes Moura.
Alvo de pedido de impeachment após votar para enquadrar homofobia como crime de racismo – ele diz que o STF não se intimida com ameaças –, Celso de Mello deve enfrentar nova polêmica em breve: é considerado voto decisivo no caso em que a defesa de Lula acusa Sérgio Moro de parcialidade. Sua decisão, diz, ainda está em “processo de reflexão”. (Política / Pág. A4)

Prazer e negócio no fogão
Alunos em curso de confeitaria em SP; segundo o Sebrae, produção caseira é uma das atividades mais procuradas pelos mais de 8 milhões de microempreendedores individuais no País. (Pág.A24)

Diretor do Inpe cai após polêmica do desmate
O ministro Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) exonerou Ricardo Galvão, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Galvão, que dirigia o Inpe desde 1970, esteve no centro de polêmica com Jair Bolsonaro sobre desmatamento da Amazônia. No dia 19, Bolsonaro disse que dados do Inpe são “mentirosos”. Em resposta, Galvão chamou o presidente de “covarde”, (Metrópole/ Pág. A20)

Comunidade científica reage
A exoneração de Galvão provocou uma série de críticas de especialistas na área ambiental ao governo, (Pág. A20)

China ameaça revidar nova tarifa imposta por Trump
Em mais um capítulo da guerra comercial entre China e EUA, Pequim prometeu revidar decisão de Trump de impor tarifa de 10% a US$ 300 bilhões em produtos chineses. O embaixador da China na ONU, Zhang Jun, prometeu que seu governo tomará “contra-medidas necessárias” e chamou medida de “ato irracional e irresponsável”. Mercados internacionais voltaram a cair ontem, (Economia/ Pág. B7)

Competição faz Petrobrás baixar preço, diz entidade
A Abicom, associação dos importadores de combustíveis, fez levantamento e concluiu que a Petrobrás cobra mais por produtos nos mercados atendidos por suas refinarias e baixa o preço onde há portos e concorrência. A petroleira informou que concorrência é um dos fatores na formação de preços, (Economia/ Pág. B8)

CPI no Paraguai vai investigar acordo de Itaipu
O parlamento paraguaio anunciou abertura de CPI para investigar a atuação do presidente Mario Abdo Benítez e do vice Hugo Velázquez no acordo assinado com o Brasil para venda de energia de Itaipu. O acordo foi anulado anteontem. Benítez é acusado de ter ferido a soberania do Paraguai, (Internacional/Pág. A12)

Saúde cobra empresa por não entregar remédio
O Ministério da Saúde cobra a devolução de cerca de R$ 20 milhões da Global Gestão em Saúde, que recebeu antecipadamente o pagamento para fornecer três remédios de alto valor e complexidade, mas entregou parte do que havia assumido em contrato. A empresa afirmou que “irá sanar as pendências”, (Metrópole/ Pág. A22)

Justiça determina suspensão de obra no Anhangabaú
A Justiça ordenou a suspensão do “corte da vegetação e do início das reformas” do Vale do Anhangabaú. Decisão atende a pedido da Associação Preserva São Paulo. O prefeito Bruno Covas (PSDB) disse que a obra é regular, (Metrópole/Pág. A24)

Fernando Reinach
A cada osso encontrado, surge a dúvida: descobriremos nossa pré-história antes de causarmos nossa extinção? (Metrópole /Pág. A22)

Notas & Informações
Uma indústria sem espaço
A indústria brasileira, condenada a mais um ano de estagnação, paga preço alto por duas crises. Só o agronegócio está plenamente integrado no comércio global, (Pág. A3)
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Folha de S. Paulo

Manchete : Bolsonaro exonera diretor do Inpe após troca de críticas
Dados do instituto sobre desmatamento são alvo do governo há duas semanas
O ministro Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) decidiu exonerar o diretor do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais),Ricardo Galvão. O órgão é alvo de críticas do governo há duas semanas, desde que dados apontaram alta no desmate. O motivo da exoneração, segundo o diretor,foi seu discurso em relação a Jair Bolsonaro (PSL), após o presidente afirmar que os números da instituição não correspondiam à verdade e sugerir que Galvão pudesse estar a serviço de alguma ONG. O diretor reagiu e chegou a dizer que o presidente parecia fazer piada como “um garoto de 14 anos”.
Ontem,a jornalistas,após duas horas com Pontes,Galvão declarou que suas respostas a Bolsonaro haviam criado constrangimento insustentável.

Entidades de cientistas afirmaram que a saída do engenheiro era esperada, mas que o episódio,ainda assim, causou espanto. (Ambiente B6)

Planalto insta Guedes a tirar chefe do Coaf, aliado de Moro
Paulo Guedes (Economia) tem sido pressionado pelo Planalto a demitir o presidente do Coaf, Roberto Leonel. Jair Bolsonaro não tem gostado de críticas dele à suspensão de investigações que usem dados de órgão de controle sem aval judicial. Leonel foi indicado por Sergio Moro, quando o Coaf ainda integrava a pasta da Justiça. (Poder A4)

Inquérito usado por STF para pedir diálogos é criticado (Poder A6)

Governo faz boa gestão agrícola e na área ambiental
Entrevista : Roberto Rodrigues
Ex-ministro da Agricultura (2003-06), Roberto Rodrigues defende o trabalho da atual titular da pasta, Tereza Cristina, e de Ricardo Salles (Ambiente). Ele elogia a liberação de novos tipos de agrotóxico e a “desradicalização” promovida por Salles. (Mercado A27)

Demétrio Magnoli
Bolsonaro, tal como o PT, despreza pluralismo e o faria desaparecer (Pode A12)

Análise- Fábio Zanini
Recuo sobre Paraguai faz diplomacia atual se assemelhar à de Lula (Poder A16)

Mario Sergio Conti
Repete-se aqui a lição de Berlusconi: burlesco, o chefe deve causar (Pág. C8)

EUA e Rússia encerram pacto de desarmamento nuclear
Os dois países confirmaram ontem o fim de um pacto de 1987, sob a Guerra Fria, que proibia o uso de mísseis de curto e médio alcance, capazes de carregar ogivas atômicas. Um atribui ao outro a culpa pelo rompimento. (Mundo A15)

Governo contraria discurso e protege produção nacional
Ao contrário do discurso de abertura comercial, o governo prorrogou sete medidas antidumping e aplicou três, protegendo de ventiladores a pneus. O Ministério da Economia disse buscar condições justas entre importados e nacionais. (Mercado A23)

Editorial
Exibição de força
Acerca de respostas do STF ao governo e à Lava lato.

Na Fundi
Sobre processos de demarcação de terras indígenas. (Opinião A2)
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