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Manchete nos Jornais para esta Sexta-Feira 03 de Setembro de 2010

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Ele contrata muito, mas arrecada pouco – PF investiga crise na Receita – Salvos graças à lentidão da Justiça – Greve no INSS deixa 500 mil sem salário – Corregedor eleitoral barra pedido de investigação – PF investiga desvio de R$ 10 milhões no Banrisul – ‘É hora de Mantega dar satisfação”, cobra Marina – Para não demitir Cartaxo, Lula tira Receita da apuração – Contador diz que foram pedidas 18 declarações – Receita já suspeitava de violação política – Governo mantém Cartaxo para preservar Dilma …

O GLOBO

PF investiga se sigilo foi violado também no BB
Depois da quebra ilegal do sigilo fiscal de Verônica Serra na Receita, a Polícia Federal investiga agora se o Banco do Brasil também atuou na violação de contas bancárias do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge. A PF pediu que o BB forneça os dados do sistema de controle. O presidente Lula mandou que a PF apresse as investigações sobre o vazamento. Na Receita, é incômoda a situação do secretário Otacílio Cartaxo. Mas, para preservar a campanha de Dilma Rousseff (PT), o governo não mudou o comando do órgão. Ao comentar o caso, Dilma disse que houve “um malfeito” na Receita, negou envolvimento no crime e disse que o PSDB usa o episódio para tentar ganhar a eleição “no tapetão”. O corregedor do TSE, Aldir Passarinho, arquivou o pedido do PSDB para cassar o registro da petista. Em seu programa de TV, José Serra (PSDB) atacou o PT e classificou o episódio de baixaria: “Isso não é política, é sujeira.” Ele mostrou imagens de Fernando Collor em 1989 com a filha de Lula na TV, seguidas de cena, atuais de Collor pedindo votos para Dilma.

Mais um nome no escândalo
Responsável pela retirada de dados de Verônica Serra na Receita, Antonio Carlos Atella Ferreira deu o nome de quem o teria contratado: Ademir Cabral, um homem que tem contato com advogados e facilita a obtenção de documentos. A procuração de Verônica estaria em um lote de pedidos feitos por Cabral, que teria cobrado pressa no serviço. No escritório em que Cabral trabalha, uma colega disse à TV Globo que ele mal sabe escrever e atua como boy.

Governo mantém Cartaxo para preservar Dilma
É cada vez mais incômoda a situação do secretário da Receita, Otacílio Cartaxo, diante do escândalo provocado pelo vazamento de dados fiscais de pessoas ligadas ao PSDB e ao candidato tucano a presidente, José Serra. O Palácio do Planalto considera que o secretário tem apresentado um desempenho sofrível diante da crise. Mas o próprio presidente Lula sinalizou internamente que não é o momento para fazer qualquer mudança no comando da Receita, principalmente em período de grande bombardeio político.
A percepção no núcleo do governo é de que a permanência de Cartaxo é conveniente por ter atraído para ele todo o desgaste da quebra de sigilo, distanciando o episódio da candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff. Ontem, um interlocutor de Lula que o acompanhava na viagem a Foz do Iguaçu foi enfático ao afirmar que o presidente não tratou em nenhum momento de demissão de Cartaxo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Dilma: houve um ‘malfeito’ na Receita
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, afirmou ontem que seu adversário tucano, José Serra, e os aliados dele estão desesperados e tentam vencer a eleição no “tapetão”. Ela voltou a negar qualquer envolvimento com a violação do sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB. E classificou a violação dos sigilos como “malfeito”, dizendo que a Receita Federal precisa ser preservada:
– O meu adversário, a campanha dele, o partido dele, eu acho que estão desesperados, porque, a cada dia que passa, eles perdem o apoio do brasileiro. Agora, eles estão querendo ganhar no tapetão. Mas não vão conseguir, porque as acusações que eles fazem são falsas, levianas e não têm sustentação jurídica – afirmou Dilma, em entrevista no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre.

PT entra com três ações contra Serra e PSDB
Um dia após o PSDB entrar com ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que a candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, seja declarada inelegível – e que foi negada ontem -, o PT deu o troco e protocolou três ações na Justiça contra os tucanos. As ações são uma resposta às acusações tucanas, de que o PT e Dilma estão por trás da quebra do sigilo de pessoas ligadas ao PSDB e ao seu candidato a presidente, José Serra.
A principal ação do PT protocolada no TSE prevê pena de dois meses a um ano de prisão para o próprio Serra, caso seja considerada procedente. Segundo o secretário-geral do PT e coordenador da campanha petista, deputado José Eduardo Cardozo, a ação é fundamentada no fato de o tucano ter ferido o Código Eleitoral, quando imputou a Dilma fato que “sabia que não era crime”, apenas para exploração eleitoral.

Tucanos denunciam ‘operação abafa’ e querem CPI para constranger governo
Depois que a Receita entrou em contradição para explicar a quebra do sigilo fiscal de Verônica Serra, filha do candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra, os tucanos passaram a denunciar uma operação abafa para minimizar o efeito do escândalo sobre a candidatura da petista Dilma Rousseff. Anteontem, o “Estado de S.Paulo” revelou um documento interno da Receita no qual o órgão já falava em indícios de falsificação na procuração atribuída a Verônica Serra.
Enquanto os líderes no Congresso começam a recolher assinaturas para instalar uma CPI, o vice-presidente do partido, Eduardo Jorge, cujo sigilo fiscal foi devassado na delegacia de Receita em Mauá (SP), disse não ter dúvidas de que o governo luta para evitar que os desdobramentos da investigação alcancem nomes ligados ou que já estiveram relacionados à campanha do PT.

Marina: a sociedade está vulnerável
A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, afirmou que também se sente vulnerável, assim como todos os brasileiros, com a revelação da quebra de sigilo fiscal de tucanos e até a filha do presidenciável José Serra na Receita Federal.
– Entre a condição de vítima e a omissão do ministro (Guido Mantega, da Fazenda), há uma sociedade que está vulnerável e que merece explicações – declarou Marina, que voltou a criticar a polarização entre PT e PSDB. – Não podemos admitir que essas coisas sejam tratadas apenas pelo olhar do interesse político de A ou B – disse.
Marina afirmou que até compreende a atitude do adversário Serra, de responsabilizar o PT e a campanha da petista Dilma Rousseff pela quebra do sigilo fiscal da filha dele, Verônica Serra. Mas afirmou que é preciso haver provas para acusar alguém.

Sigilo violado, risco até de Estado policial
A crise deflagrada pela quebra de sigilo fiscal da filha do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, evidencia uma fragilidade do sistema que põe em risco não só as instituições democráticas, mas o próprio estado de direito. A opinião, do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, é compartilhada por especialistas. Todos pedem ações imediatas do governo.
Para Ophir, não há dúvida de que o episódio põe em risco o estado de direito uma vez que evidencia o comprometimento de um direito fundamental do cidadão.
– O que parece é que há uma certa fraqueza de controle dentro da Receita. E isso compromete a credibilidade da instituição e do próprio governo. Em hipótese alguma esse sigilo poderia ser quebrado, sob o risco de se quebrar um pilar da democracia. Estamos sujeitos a ter o sigilo devassado a qualquer momento, e isso pode nos remeter a um Estado policial – diz Ophir.

STF: decisão de Ficha Limpa sai logo
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowsky, afirmou, ontem à noite, acreditar que, em algumas semanas, a corte máxima deve julgar a constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa. Mas, segundo ele, isso pode ficar para depois da eleição.
– Dentro de algumas semanas, creio eu, já teremos o posicionamento do Supremo Tribunal Federal com relação à lei – disse o ministro, que, no entanto, fez uma ressalva. – Algumas coisas podem ficar para após as eleições. Como ainda não houve até o momento uma ação direta de inconstitucionalidade que questionasse a lei como um todo, recurso por recurso terá que ser julgado.

STF amplia liberdade à imprensa nas eleições
Numa decisão histórica, o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou ontem, por unanimidade, a decisão do ministro Ayres Britto que, semana passada, derrubara a censura ao humor nas eleições. O plenário foi além, deixando claro que a legislação não deve fazer restrições à liberdade de expressão, inclusive na propaganda eleitoral partidária.

Governo pode injetar R$ 100 bi na Petrobras
O governo já trabalha com a possibilidade de injetar R$ ]00 bilhões na Petrobras. Com isso, sua fatia na empresa poderia superar 50%. Para os acionistas acompanharem o aumento de capital, a estimativa é que precisem aplicar mais 60% do que têm hoje. Ontem, as PN subiram 2,11 % e as ON ficaram estáveis.

Lula diz que programação da TV é pouco educativa e só mostra sexo
Numa maratona de eventos em Foz do Iguaçu, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou ontem da abertura da Universidade Federal Latino Americana e da inauguração de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), além de conhecer o trabalho de grafiteiros num viaduto da cidade e acompanhar crianças colocando cartas numa cápsula, no terreno da universidade, para que sejam abertas daqui a 50 anos. Evitando falar de política, ele aproveitou evento com conselheiros tutelares para discutir acolhimento familiar de crianças e adolescentes, e criticou a programação na TV brasileira.
– Dá para contar na minha mão de quatro dedos quantos programas educativos existem hoje na TV. É só sexo. Sexo às sete da manhã, sexo ao meio-dia, sexo à noite – disse Lula, que foi ainda mais duro no ataque: – Não temos uma TV que eduque as pessoas no país.

FOLHA DE S. PAULO

Serra diz ter feito alerta a Lula sobre ataques a sua filha
O tucano José Serra tem dito a aliados que alertou o presidente Lula em janeiro sobre a hipótese de violação de sigilo de sua filha. O candidato mostrou textos de blogs de apoio ao PT que traziam dados de Veronica. Lula disse que nada tinha a ver com as publicações.
O programa do tucano na TV explorou o episódio da violação, acusando a campanha do PT. Dilma Rousseff retrucou, dizendo que o adversário está “querendo ganhar no tapetão”, e anunciou ações do partido contra o PSDB no TSE e na Procuradoria-Geral da União.
A PF começou a periciar os computadores usados para acessar dados de pessoas ligadas ao PSDB.
Antônio Carlos Atella, que assinou a falsa procuração de Veronica, identificou Ademir Estevam Cabral como autor do pedido. Cabral nega.

Receita mandou lacrar máquina de servidora antes de sair em sua defesa
Uma semana antes de o Ministério da Fazenda sair em defesa da analista tributária que acessou os dados de Veronica Serra, a corregedoria da Receita Federal já havia mandado lacrar o computador da servidora.
Isso indica que a Receita já tinha constatado que o sigilo fiscal da filha do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, havia sido violado.
Em ata do dia 24 de agosto, à qual a Folha teve acesso, a corregedoria da Receita mandou reter o disco rígido e a estação de trabalho usada pela analista Lúcia de Fátima Milan no dia 30 de setembro de 2009, dia em que as declarações de renda de Veronica foram impressas ilegalmente.
Na mesma ata, a servidora foi notificada de que passaria a ser investigada no procedimento aberto pela corregedoria para apurar a violação do sigilo dos dados de Eduardo Jorge Caldas Pereira, revelada pela Folha em junho.

Eduardo Jorge teve seu sigilo quebrado em 3 outras ocasiões
O sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB Eduardo Jorge Caldas Pereira foi violado várias vezes, em diferentes “ocasiões e datas”. É o que diz relatório assinado por Guilherme Bibiani Neto, chefe da Corregedoria da Receita Federal em São Paulo, ao qual a Folha teve acesso.
O documento, de 27 de agosto, faz parte do procedimento da Corregedoria-Geral do fisco que, sob sigilo, apura o caso. Foi enviado para a Receita e para o Ministério Público Federal em Brasília.
“Estou surpreso. Mais uma novidade da investigação”, disse Eduardo Jorge.

Contador revela nome de quem pediu dados
Responsável por retirar na Receita cópia de dados sigilosos de Veronica Serra usando uma procuração falsa, o contador Antônio Carlos Atella revelou ao “Jornal Nacional” o nome de um dos responsáveis por supostamente lhe pedir os dados: o office-boy Ademir Estevam Cabral.
O contador disse que o pedido de dados de Veronica estava no meio de um lote com outras solicitações feitas por um grupo de “meia dúzia” de pessoas, do qual Cabral fazia parte.
“[Cabral] é colega meu […] O que ele dizia na época é que as pessoas que solicitavam pra ele tinham pressa”, afirmou Atella.
Segundo a versão do contador, Cabral trabalha para outras pessoas oriundas “do Brasil inteiro”, citando Minas Gerais, Brasília e interior de São Paulo.

Eliane Cantanhêde: Campanha é a mais violenta desde 1989
Desde 1989, quando Collor levou a história de Lurian à TV contra Lula -o que só conta contra ele e a favor Lula-, não se via neste país algo de tal violência em campanha eleitoral: a quebra do sigilo fiscal da filha de um candidato da oposição. Nada poderia ser tão ilustrativo de uma praga: “os fins justificam os meios”.
Nesse ritmo, podem surgir “aloprados” da oposição prontos a responder na mesma moeda. E se resolverem quebrar o sigilo da negociação de Lulinha com a Telemar, com intermediação de um compadre do presidente da República?
Em vez de discutir economia, investimentos, empregos, educação, saúde, inclusão social -o que já se faz muito pouco-, o país passaria a assistir uma guerra entre Veronica Serra e Lulinha da Silva.

PF prende alto executivo do estatal Banrisul
A PF prendeu o superintendente de marketing do Banrisul e dois executivos de duas agências de publicidade. Nas casas dos três havia mais de R$ 3 milhões.
Investigação estima desvio de mais de R$ 10 milhões em um ano e meio. A governadora Yeda Crusius (PSDB) tuitou que estranha a PF estar no caso.

Folha recorre para ter acesso a processo de Dilma no STM
A Folha protocolou ontem no STM (Superior Tribunal Militar) um mandado de segurança em que pede acesso ao processo que levou a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, à prisão durante a ditadura militar (1964-1985).
O processo está num cofre na presidência da corte por decisão do presidente do STM, Carlos Alberto Marques Soares, que diz querer evitar o uso político do material.
Soares também alegou que o processo encontra-se em “estado de fragilidade, de difícil manuseio”.
O mandado de segurança foi protocolado pela Folha depois que o próprio Soares negou acesso ao processo requerido na semana passada, pelo jornal, em petição.
Segundo Taís Gasparian, advogada do jornal, o mandado de segurança tem o objetivo de combater arbitrariedades cometidas por agentes públicos.
Agora, todo o plenário da corte militar vai se posicionar sobre o assunto. O relator será o ministro Marcos Torres.
O processo de Dilma, arquivado há 40 anos e não sigiloso, foi retirado do arquivo e levado ao cofre em março. Parte do material que consta no processo disponível em arquivos públicos.

O ESTADO DE S. PAULO

Receita já suspeitava de violação política
Documento da Receita obtido pelo Estado revela que a Corregedoria do órgão já trabalhava desde o dia 20 de agosto com linha de investigação que apontava para violação político-eleitoral do sigilo fiscal de Verônica Serra, filha do presidenciável José Serra, e de outros quatro tucanos. A suspeita, porém, foi “confinada” na Corregedoria enquanto a cúpula do Fisco e integrantes do governo unificaram um discurso público em direção contrária para despolitizar o caso e blindar a candidatura de Dilma Rousseff (PT). O documento mostra que, ao pedir para verificar se os dados fiscais de Verônica haviam sido violados, a comissão da Corregedoria mencionou demais tucanos alvos de quebra de sigilo e vinculou todos esses nomes a reportagens sobre o dossiê que foi parar na campanha de Dilma.

Contador diz que foram pedidas 18 declarações
A chave para o mistério que ronda a violação de dados fiscais de Verônica Serra, filha do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, aponta para dois contadores: Antonio Carlos Atella Ferreira e Ademir Estevam Cabral. Ambos estabelecidos em São Paulo, eles ocupam escritórios separados, mas atuam em parceria.
Atella declarou ontem que Cabral o procurou em setembro de 2009 e lhe encomendou um serviço junto à Receita – a apresentação de um lote de “cerca de 18” pedidos de obtenção de cópias de declarações de imposto de renda de pessoas físicas. Cabral tinha pressa, conta Atella. “Ele disse: “Ô Atella, os documentos são para um pessoal de Brasília e de Minas, eles estão vindo aí. Tem que ser coisa rápida”.”
Segundo Atella, o colega não lhe disse quem era o grupo interessado no resultado da pesquisa, nem se tinha ligação com alguma agremiação política.

PF inicia perícia em computador de servidora sob suspeita
A Polícia Federal iniciou ontem a perícia no disco rígido do computador usado pela servidora Adeildda Ferreira dos Santos, da Delegacia da Receita Federal de Mauá (SP), suspeita de envolvimento no vazamento dos dados fiscais do vice-presidente do PSDSB, Eduardo Jorge Caldas Pereira e de outros tucanos. A quebra do sigilo do computador foi autorizada pela Justiça.
Para facilitar o cruzamento de informações, a PF pediu também a quebra de sigilo telefônico, bancário e fiscal de Adeildda. O objetivo é identificar os intermediários do suposto esquema de compra e venda de dados sigilosos, apontado pela corregedoria da Receita. “O foco está nos vazamentos e, no final da linha, vamos desmascarar os mandantes e suas intenções”, disse uma fonte com acesso à investigação.

Para não demitir Cartaxo, Lula tira Receita da apuração
Em vez de demitir o secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ordenou ontem ao ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, que a Polícia Federal assuma integralmente a investigação das violações de sigilo fiscal dos políticos e familiares de tucanos aliados do presidenciável José Serra (PSDB). A Receita fica só com o processo disciplinar dos seus funcionários.
O acirramento da disputa eleitoral e judicial entre PT e PSDB adiou a exoneração de Cartaxo. Os assessores da Presidência avaliam que a candidata Dilma Rousseff (PT) está enfrentando um “golpe eleitoral” e que este não é o momento de oferecer a cabeça de Cartaxo aos tucanos.
A decisão de concentrar a investigação na PF parte do princípio de que a instituição policial tem mais credibilidade para o trabalho. Também tira o foco da suspeição de cima da Receita.

Deputado articula criação de CPI para investigar violação
O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) começou a articular, ontem, a criação de comissão parlamentar de inquérito para investigar a violação de dados fiscais de quatro tucanos e de Verônica Serra, filha do presidenciável José Serra (PSDB).
A CPI da Receita seria, na avaliação do deputado, a forma mais rápida de chegar aos mandantes da quebra de sigilo. “Não existe instrumento mais ágil”, defendeu Sampaio, que é vice-líder do PSDB na Câmara.

”É hora de Mantega dar satisfação”, cobra Marina
A candidata do PV à Presidência da República, senadora Marina Silva, lançou ontem pela internet uma campanha para que os internautas se manifestem a respeito do vazamento de informações sigilosas da Receita Federal e contra o silêncio do ministro da Fazenda. “É hora de o ministro Guido Mantega quebrar o silêncio, vir a público, para dar uma satisfação à sociedade brasileira”, disse a candidata no pronunciamento que gravou especialmente para tratar do assunto e que foi divulgado por meio de seu site de campanha.
Ela cobrou a “investigação séria” do vazamento e a punição dos culpados. O pronunciamento foi gravado pela manhã, logo após ter concedido entrevista à Rádio Jovem Pan, na qual afirmou que, “se fosse nos Estados Unidos, na Europa, em qualquer canto”, o ministro da Fazenda já estaria dando depoimento no Congresso.

Corregedor eleitoral barra pedido de investigação
O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Aldir Passarinho Junior, arquivou ontem o pedido da coligação que apoia a candidatura do tucano José Serra para que a presidenciável Dilma Rousseff (PT) e seus aliados fossem investigados e condenados à inelegibilidade por causa das quebras de sigilo fiscal que ocorreram na Receita.
De acordo com o corregedor, os fatos já estão sendo investigados, inclusive por integrantes do Ministério Público Federal. Ele afirmou que as condutas poderiam configurar, ao menos em tese, falta disciplinar e infração penal e que essa apuração não deve ser feita pela Justiça Eleitoral.

Colunista Dora Kramer: Pernas curtas
Se a Receita é confiável, como diz Lula, é urgente que seus responsáveis parem de tratar o cidadão brasileiro como idiota. Dilma, que se diz parceira do presidente nas ações de governo, precisa parar de fazer de conta que não está entendendo o que se passa.

PF investiga desvio de R$ 10 milhões no Banrisul
Uma força-tarefa da Polícia Federal do Rio Grande do Sul, do Ministério Público Estadual e do Ministério Público de Contas, executou na manhã de ontem 11 mandados de busca e apreensão em agências do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul), nas agências de publicidade DCS e SLM e nas residências de alguns diretores que estariam envolvidos no desvio de R$ 10 milhões dos cofres do banco.
Durante a Operação Mercari, como foi batizada, foram presos o diretor de Marketing do Banrisul, Valnei Fehlberg; o diretor da SLM, Gilson Stork ; e o diretor da DCS, Armando D”Elia Neto. O Banrisul não quis se pronunciar sobre o caso.

CORREIO BRAZILIENSE

Greve no INSS deixa 500 mil sem salário
Paralisação dos médicos peritos completa 70 dias e impede trabalhadores de encerrar a licença-saúde e reassumir o emprego. Famílias enfrentam drama de pagar as contas com renda menor. Governo vai contatar serviço terceirizado.

Salvos graças à lentidão da Justiça
Abarrotados com ações referentes a candidaturas de políticos que não se enquadram na lei do Ficha Limpa, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve deixar na lista de espera ao menos cinco processos de candidatos que disputam o pleito deste ano e foramdenunciados por condutas ilegais durante a disputa de 2006. Entre os crimes mais comuns estão compra de votos, uso da máquina pública e abuso de poder econômico.
Apesar de teremchegado àCorte há cerca de quatro anos, as ações não foramjulgadas a tempo de punir os políticos, que estão chegando ao fim dos mandatos sem qualquer represália.
Enãohá, até agora, previsãodequeos casos entremempauta antes de outubro.
A improvável chance de julgamento dessas ações foi admitida pelo presidente do TSE, Ricardo Lewandowski. De acordo com ele, a Corte tem se empenhado em decidir o maior número de casos rapidamente.No entanto, os muitos recursos apresentados pelos acusados e o grande número de processos nas mãos dos ministros dificultam a resolução das pendências referentes ao pleito passado antes de outubro deste ano. Julgamos o que foi possível. Essas questões realmente não devem entrar na pauta, já que nossa prioridade absoluta são os casos de impugnações por conta das novas regras eleitorais, explicou Lewandowski.

PF investiga crise na Receita
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que a Polícia Federal centralize as investigações envolvendo denúncias de quebra de sigilo fiscal de aliados e da filha do candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra. Segundo o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, Lula se mostrou firme, pediu celeridade e apuração irrestrita dos fatos. O presidente determinou que a Polícia Federal assuma a totalidade das investigações para punir seja quemfor, doaemquemdoer, informouo ministro da Justiça.
Barreto negou que a centralização da apuração tenha sidointervenção de Lula e alegou que parte da investigação que caberia àReceita Federal só saiu dasmãos do órgão porque a secretaria não tem competência para promover quebra de sigilo. O ministro também afirmou que emmuitos casos o conteúdo das investigações não deve ser revelado.
Em meio ao fogo cruzado eleitoral envolvendo PSDB e PT, o governo tenta dissipar a instabilidade que paira sobre a Receita. Apesar de toda a polêmica, o ministro da Fazenda, GuidoMantega, garantiu, ontem, a permanência do secretário-geral do órgão,Otacílio Cartaxo.Mantega afirmou que não cogita exonerarCartaxo.

Eleições 2010: Nos maiores centros, Agnelo supera Roriz
A eleição para governador temdividido as regiões administrativas do Distrito Federal. De acordo com pesquisa do Instituto CB Data, realizada com 1,1 mil eleitores entre 29 e 31 de agosto, AgneloQueiroz (PT) leva vantagem no número de cidades que o apoiam.De 19 grandes centros pesquisados, o petista vence em 10 e empata em umcomoex-governador Joaquim Roriz (PSC), que aparece em primeiro nos outros oito locais. Além de ter a preferênciaemumnúmeromaiorderegiões, Agnelo se destacanosprincipais colégios eleitorais.
Das cinco maiores concentrações de eleitores, ele é o mais popular em quatro: Ceilândia, Brasília,Taguatinga e Gama. Juntas, essas quatro regiões somam 876 mil dos 1,8 milhão de eleitores do DF, ou seja, 48% do eleitorado brasiliense.
O maior colégio é Ceilândia, com 309 mil votantes. A cidade é consideradapontoestratégico das campanhas de todos os candidatos.
Nela, Agnelo tem 45% das intenções de voto, contra 41% de Roriza margem de erro é de três pontos percentuais para mais ouparamenos.Naeleiçãode2002, quando o ex-governador derrotou o deputado Geraldo Magela (PT) na corrida ao Palácio do Buriti, Roriz venceu na cidade por uma diferença de apenas 7,6 mil votos.

PT passa o chapéu
Coma arrecadação via internet bem abaixo da expectativa, a campanha da presidenciável petista Dilma Rousseff terá de fazer um enorme esforço nos estados para conseguir cumprir 20% da meta inicial de doadores.Amobilização envolve candidatos a deputados, senadores e governadores, além da divulgação em atos eleitorais de que é possível mandar dinheiro para o caixa do comitê financeiro pela página de internet da candidata.
As doações on-line chegarama R$ 90 mil, vindas de 850 pessoas, até 31 de agosto, o que representa 1,7% da expectativa inicial do PT de conseguir 50 mil doadores durante o período eleitoral. O novo número de ordemé 10 mil para se alcançar até o diadoprimeiro turno, em 3 de outubro. A cúpula eleitoral reunida na quarta-feira decidiu criar metas para que cada estado, dependendo do tamanho e do número de candidatos a deputados, consiga uma cifra mínimade doadores. SãoPaulo terá de encontrar, pelo menos, mil pessoas dispostas a contribuir financeiramente pela internet.
Para tentar dinamizar a arrecadação, criamos metas regionais.

Ele contrata muito, mas arrecada pouco
Candidato à reeleição e campeão emnúmero de funcionários, senador Efraim Morais só recebeu R$ 10 mil de pessoas físicas para a campanha
Oescândalo dos funcionários fantasmas no gabinete do senador EfraimMorais (DEM-PB) afastou os doadores da campanha do parlamentar.
De acordo com a prestação de contas de Efraim aoTribunal Superior Eleitoral (TSE), até agora sua campanha à reeleição só alcançou R$ 85 mil. Desse montante, R$ 75 mil vieram do bolso do próprio senador e os outros R$ 10 mil foram doados por pessoas físicas.
Apesar da falta de dinheiro, Efraim mantém a campanha na rua e roda aParaíba atrás de votos.

Asfor deixa Presidência do STJ
Depois de dois anos na Presidência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ministro Cesar Asfor Rocha entrega hoje à tarde o cargo para o colega Ari Pargendler, que vai comandar a Corte até 2012. Reconhecido no meio jurídicocomoo magistrado quemodernizou o STJ, Rocha foi o responsável pela implantação do processo eletrônico no órgão, levando o STJ a ser o primeiro tribunal nacional do mundo a dispor de um processo judicial 100% eletrônico.
Asfor Rocha se reuniu na quarta-feira com os ministros e servidores do Superior Tribunal de Justiça para agradecê-los pelos resultados alcançados durante sua gestão. O processo eletrônico não só agilizou a tramitação, mas também encurtou distâncias e democratizou o acesso ao tribunal. Impulsionou ainda uma maior integração com os tribunais de todo o país, salientou.

TSE barra Abadia
Por cinco votos a dois, tribunal nega o registro da candidata ao Senado com base na Lei da Ficha Limpa. A reportagem é do Congresso em Foco

Equipe Fenatracoop

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Redação Portal Cambé
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