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terça-feira, maio 7, 2024

MANCHETE DOS JORNAIS DESTA SEGUNDA-FEIRA, 25 DE SETEMBRO DE 2023

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Decisão do STF abre brecha para taxa sindical retroativa
Especialistas defendem modulação contra lacunas e veem risco de judicialização; corte não comenta. Entidades chegam a exigir a quitação da taxa dos últimos cinco anos.Há ainda cobranças em elevado percentual e entraves à recusa do pagamento. Especialistas consideram as práticas abusivas.(Folha)

Migração recorde da América do Sul lota abrigos no México
Abrigos e centros de atendimento estão lotados em razão do fluxo de sul-americanos, que pela primeira vez chegam ao país em maior número que os centro-americanos. (Estado)

SP registra 36,8°C, terceiro recorde seguido de temperatura
Segundo o Inmet, é o registro mais elevado para setembro desde 1943, ano em que o instituto começou a fazer as medições. (Estado)

O ESTADO DE S.PAULO

  • Renault defende fim de incentivos para o Nordeste
  • Vice de Tarcísio critica reforma tributária de exceções
  • Consumo de energia deve subir por causa do calor
  • Algodão supera praga e põe País entre maiores exportadores
  • Brasil aumenta liderança no mundo em exportação agrícola
  • Ministros ‘técnicos’ e não filiados a partidos têm menor sobrevida no cargo
  • A desorganização das Nações Unidas

FOLHA DE S.PAULO

  • Lei obriga Defesa Civil de SP a transmitir alertas por TV e rádio
  • Total de afetados por efeitos da chuvas atinge em 2022 ápice emdez anos
  • Decisão de STF abre brecha para taxa sindical retroativa
  • Pilar do PT, sindicalismo que gerou Lula perde influência
  • Governo blinda Defesa de política de diversidade
  • Índia exporta tecnologia para ganhar influência
  • 2ª pessoa no mundo recebe coração de porco
  • Gestão Dino tem ações paliativas e projetos estáticos
  • No SE, aposentado gera quase metade do gasto com pessoal
  • Ministério Público abre inquérito para investigar sindicato
  • Veja no que investir neste ciclo de queda da taxa Selic
  • Ações podem chegar à Justiça do Trabalho
  • Decisão do Supremo abre brecha para cobrança sindical retroativa de 5 anos
  • Ruralistas cobram governo por acordo que libera seguro
  • Onda de calor eleva consumo de energia a níveis recordes
  • Fiocruz constata água imprópria no Amazonas
  • Lei Seca leva à autuação de 8 motoristas por hora no país

O GLOBO

  • De fralda a remédio: Pacientes recorrem à Justiça para ter acesso a insumos de saúde pelo SUS
  • Fernando Gabeira: Do trabalhador precário ao trabalhador supérfluo
  • Trabalho por aplicativo não pode ser regido por velhas regras da CLT
  • Resultado do Desenrola é incerto
  • Agenda de microrreformas: Governo elabora pacote de 17 medidas; maioria não depende de aval do Congresso

VALOR ECONÔMICO

Caso Tupy: quando uma indicação revela as intenções do governo
Advogados e especialistas em governança veem substituição de técnicos por políticos como parte de uma estratégia do governo de ter mais voz e voto em empresas nas quais a União é acionista

Uso do cartão é vantajoso na Argentina
Câmbio específico para turistas em visita ao país permite devolução de parte dos gastos feitos com cartões das bandeiras Mastercard, Visa e Amex

Começa a troca de dados sobre investimentos
Open finance entra em nova fase de implementação em 29 de setembro, quando os clientes poderão iniciar o compartilhamento de informações sobre os seus investimentos entre diferentes instituições

Aquecimento global põe em risco a produção de cerveja
Cervejaria japonesa Asahi prevê não conseguir produzir a bebida em quantidade suficiente se a fabricação de ingredientes essenciais, como a cevada e o lúpulo, for prejudicada por altas temperaturas

Copom deve usar o juro no combate ao risco fiscal?
Copom está levando em conta a má situação das contas públicas e está calibrando a Selic para combater seus efeitos na inflação projetada e nas expectativas

Ecoinovação desperta interesse em 47% das indústrias, indica pesquisa
Quase metade do setor industrial do país tem projetos ou planos de ação que usam a inovação, seja tecnológica ou não, para reduzir o impacto ambiental, mostra levantamento da CNI

Produtividade do trabalho cresce por 2 trimestres após 7 quedas
Cálculo do FGV Ibre mostra expansão de 2,6% de abril a junho, após alta de 1,3% nos três primeiros meses deste ano

Tecnologia precisa se espalhar e criar produtos e serviços
Para Fernando Veloso, disseminação e geração de novidades é fundamental para avanços não se limitarem a promover a simples troca do ser humano pela máquina

Revisão de gastos ‘derrapa’ mesmo com mecanismo antigo
Conselho de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas já realizou 60 avaliações de despesas diretas e subsídios do governo

Alíquota de crédito fiscal para incentivo estadual pode subir
Para empresas, 25% atuais não são suficientes para cobrir a taxação do governo federal, que supera 40%

Mudança da regra fiscal no meio do ano levanta dúvida
Questão é saber se os mínimos constitucionais de saúde e educação precisam ou não ser cumpridos neste ano

STF definirá parâmetro para demarcar 226 territórios indígenas
Ministros decidirão como será a indenização aos donos de terras demarcadas

Indenizações podem gerar novas ações judiciais
Segundo especialistas, compensação pode ser paga em dinheiro ou por títulos da dívida agrária

Insatisfação no Senado ameaça votações de interesse do governo
Primeiro sinal de alerta foi o placar na análise do PL do Carf, quando a matéria foi aprovada por 34 votos em vez dos 40 esperados

Confluência de riscos ameaça economia dos EUA
Turbulência à frente com greve, paralisação do governo, retomada da cobrança financiamento estudantil e alta do petróleo

Pouso suave, ou a desinflação milagrosa
A inflação nos EUA caiu em parte porque se dissiparam os efeitos de uma série de choques e limitações de oferta

Índia explora a coalizão anti-China
A Índia explora oportunidades abertas para uma ordem multilateral,com as dificuldades do Ocidente para manter a governança global nos termos anteriores

Guerra global da energia tem novos e inesperados vencedores
No vácuo deixado pelo corte do gás russo, produtores da África ao Azerbaijão avançam

Acusação da CVM contra conselheiros do governo joga mais pressão na Petrobras
Área técnica da autarquia do mercado de capitais torna réus a União e os conselheiros da estatal, Pietro Mendes e Efraim Cruz

Na Eletrobras, disputa não está resolvida e pode demorar
O governo tem poder de voto limitado a 10% na elétrica, mesmo com 43% de participação societária e essa tem sido a reclamação de Lula e do PT

Governança da Vale ‘blinda’ empresa de interferências
Mineradora, uma das maiores do mundo, se transformou desde 2020, quando o capital foi pulverizado, mas se tornou alvo do governo nos últimos meses pela troca do CEO

Mobilização no BC tem adesão de 71% e atrasa projetos, diz balanço de servidores
Levantamento mostra adesão de 71% dos servidores e impacto em 23 departamentos, com efeitos como suspensão e cancelamento de atividades

Desenrola e marco de garantias miram melhorias no crédito
Fazenda, cartórios e classe política demonstram haver consenso para reduzir a inadimplência e os custos do crédito

O uso do WhatsApp para citações e intimações
A implementação do Domicílio Judicial Eletrônico seguirá um processo gradual e obrigatório para as empresas

Jornal Imparcial
GAZETA DO POVO

  • Alta letalidade policial em estados governados pela esquerda desmonta teses progressistas
  • “Temos os mesmos problemas”, diz juristas americano sobre liberdade de expressão no Brasil
  • Além da nudez dos alunos de Medicina: os peladões endossados pela esquerda
  • A Justiça Eleitoral também vai para cima do PT? Ou foi só com Bolsonaro?
  • Em evento, Michelle critica defensores do aborto e Bolsonaro diz “ver problema” na eleição de SP
  • China busca garantir domínio sobre o hélio-3 da Lua, a “energia do futuro”
  • Advogados de réus do 8/1 criticam tese do “crime de multidão” e julgamento em plenário virtual
  • De uma ilha a outra: como o túnel Santos-Guarujá vai mudar a mobilidade urbana de São Paulo
  • Em Buenos Aires, presidenciáveis de direita debatem populismo na América Latina e pregam união
  • São Paulo fatura R$ 88 milhões com a conquista do título da Copa do Brasil
  • A nova perseguição ideológica no CNJ
  • A Resistência: uma história sobre a liberdade
  • O mito da misoginia: como um novo dogma se apoderou do Ocidente
  • Líder do MST diz que “insatisfação com o governo é grande” e cogita novas invasões
  • Dino descarta intervenção na Bahia e atribui escalada de violência ao acesso ás armas
  • Líder do PT defende falas de Gleisi e diz que “Justiça Eleitoral é passível de críticas”
  • MPF pede arquivamento de projeto que proíbe casamento homoafetivo
  • Nasa traz amostra de asteroide pela 1ª fez; detritos são comparados a “cápsulas do tempo”
  • 10 bilhões de barris no fundo do mar: o que está em jogo na briga pelo “novo pré-sal”
  • Governo de São Paulo diz que vai fiscalizar serviços após desestatizações
  • Quando candidato, Lula disse que banheiro unissex era “de Satanás”
  • O povo russo não queria a revolução comunista
  • A região que quer se tornar celeiro de cafés especiais

MATÉRIA EM FOCO

Decisão do STF abre brecha para taxa sindical retroativa

Especialistas defendem modulação contra lacunas e veem risco de judicialização; corte não comenta. A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de liberar a contribuição assistencial deixou lacunas já usadas por sindicatos. Especialistas veem práticas abusivas e risco de judicialização. Corte não comenta.

A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de liberar a contribuição assistencial deixou lacunas já usadas por sindicatos. Entidades chegam a exigir a quitação da taxa dos últimos cinco anos.

Há ainda cobranças em elevado percentual e entraves à recusa do pagamento. Especialistas consideram as práticas abusivas.

No dia 11 de setembro, a corte decidiu que é constitucional a cobrança de empregados não sindicalizados, se aprovada em assembleia. Foi assegurado o direito de oposição —ou seja, o desconto pode ser recusado.

Segundo advogados, professores e juristas ouvidos pela Folha, para evitar insegurança jurídica, o STF precisa modular a decisão. Faltam regras sobre valor, prazo e forma de se opor, além de haver risco de responsabilização do empregador.

Caso as dúvidas não sejam sanadas, demandas em série chegarão à Justiça do Trabalho. Serão ações civis públicas do MPT (Ministério Público do Trabalho) contra cláusulas exorbitantes e reclamações trabalhistas.

“Vamos ter chuva de ações. Vamos ter o pau quebrando para todo o lado”, diz Rogério Neiva, juiz do trabalho e ex-juiz auxiliar da Vice-Presidência do TST (Tribunal Superior do Trabalho), órgão responsável por negociações coletivas. “Se o Supremo tivesse fechado o pacote [modulação], estaria resolvido.”

Procurado, o STF não comentou. A corte afirmou apenas que o tema poderá ser tratado em recurso. O prazo dos chamados embargos de declaração é de 60 dias após a publicação da decisão.

Enquanto isso, as polêmicas se espalham. Sindicatos já recorrem a práticas condenadas até por centrais sindicais, que têm orientado as entidades filiadas sobre como proceder.

Como mostrou a Folha , em Sorocaba (SP), convenção coletiva do sindicato de agentes autônomos traz a cobrança de 12% de contribuição assistencial ou uma taxa de R$ 150 para quem se opuser.

Agora, sindicatos de domésticas da Grande São Paulo, Jundiaí e Sorocaba querem o pagamento desde 2018. Segundo empregadores, a exigência, por email e informes nos sites, começou dois dias depois da decisão do Supremo.

“O sindicato adverte os empregadores para que imediatamente passem a efetuar os descontos”, diz parte da mensagem. Há ainda ameaça de “cobrança judicial”.

Um empregador doméstico de Jundiaí, que não quis ser identificado, recebeu o email da cobrança. Ele diz ter um empregado que atua como caseiro e tem feito oposição ao pagamento da taxa.

O empregador afirma que não considera a atitude correta e ressalva que não é contra a atividade sindical, desde que ela seja exercida em parceria.

O sindicato de Jundiaí abrange 27 cidades. A convenção coletiva, de janeiro deste ano, determina contribuição assistencial de 2%, descontada a cada três meses. O direito de se opor à taxa pode ser exercido a qualquer momento.

Já no Sindoméstica-SP, sindicato da Grande São Paulo que engloba 25 municípios, a convenção coletiva definiu contribuição assistencial de 2%, com desconto nos salários em quatro parcelas mensais.

O direito de oposição foi de dez dias contados a partir da assinatura da convenção, o que ocorreu no início do ano. Agora, as negociações para quitação estão abertas até o final de setembro.

Nathalie Rosário de Alcides, advogada responsável pelo departamento jurídico do Sindoméstica, afirma que o entendimento da entidade é de que deve ser cobrada a contribuição assistencial retroativa dos últimos cinco anos após a decisão do Supremo.

“Uma vez constitucional, o sindicato entende que ela sempre foi válida e, portanto, obrigatória”, diz ela. Para Alcides, a responsabilidade pelo desconto é do empregador, que não o teria feito na época.

O argumento da advogada, no entanto, suscita controvérsia. Na ação em que liberou a cobrança da contribuição assistencial, o STF primeiramente havia proibido, no mérito, a taxa e, só mais tarde, deu uma guinada, em embargos.

“Não pode [cobrar retroativamente] porque havia tema de repercussão geral do próprio STF dizendo que não podia. Então, se o próprio STF dizia que não podia, como é que vou cobrar retroativamente?”, diz o ministro Alexandre Agra Belmonte, do TST.

Segundo ele, para quem o novo posicionamento do Supremo é “corretíssimo”, a decisão poderá passar por modulação, embora, nesse caso, ela já possa ser considerada “intuitiva”: “Pode cobrar, sim, dali para frente”.

Já Pedro Aires, advogado do Bastos-Tigre, diz que falta base legal. “A contribuição assistencial serve para o custeio de negociações coletivas, logo, se já foram feitas antes da decisão do STF, não faz sentido a cobrança retroativa”, afirma.

Há quem discorde, porém. “É o famoso caso dos embargos que merecerão outros embargos”, diz Ricardo Calcini, professor do Insper e sócio do Calcini Advogados.

“Quando o Supremo não modula, ele formalmente autoriza que tudo que há cinco anos não existia passe a existir. Faltou modulação”, afirma Calcini. “Dá um cheque em branco ao sindicato.”

Para ele, a decisão do STF ainda impõe o que chama de “filiação forçada” por ferir o princípio da livre associação. “Quando o Supremo obriga todo mundo a pagar, desconsidera, na minha opinião, porque isso está lá na Constituição, que a pessoa tem a liberdade de se filiar ou não.”

Em relação aos pontos pendentes de modulação, os especialistas elencam a fixação de um limite de valor, para que não ocorram cobranças abusivas, determinação de como será o direito de oposição e qual o quórum da assembleia que definirá o percentual de cobrança da contribuição assistencial.

“Será que seria justo, por exemplo, 2% dos dirigentes sindicais fazerem uma assembleia, 3% dos trabalhadores comparecerem, e aí os 3% que compareceram decidirem pelos outros 97% que tem de ter desconto da contribuição para todo mundo?”, questiona o advogado trabalhista José Eduardo Pastore, do Pastore Advogados. Por outro lado, todos são beneficiados pela negociação coletiva.

Para evitar questionamentos, Neiva, que foi do TST, lembra de um acordo da Vale com um sindicato de ferroviários, de 2018. Na ocasião, após a reforma trabalhista, a Vice-Presidência da corte mediou regras para cobrança da taxa.

“No acordo da Vice-Presidência, tinha o [valor de] meio salário-dia, tinha a forma de oposição, o prazo de oposição, e a salvaguarda patronal, que era a responsabilidade do sindicato em uma eventual condenação do empregador”, diz Neiva.

Líderes das centrais condenam eventuais abusos.

“Isso não é orientação de nenhuma central”, diz João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical sobre percentuais abusivos em convenções e cobranças retroativas, que lembra que a entidade repudia o imposto sindical, extinto na reforma trabalhista de 2017, equivalente a um dia de trabalho.

“Se sobreviveu até agora sem, para que cobrar? Para que comprar uma briga? Nós temos de pensar para frente”, afirma Juruna.

As centrais iniciaram campanha para orientar sindicatos e trabalhadores.

A CUT (Central Única dos Trabalhadores) está distribuindo um vídeo nas redes sociais intitulado “Imposto sindical nunca mais”, na tentativa de esclarecer a diferença entre imposto e contribuição. “Falar de imposto é mentira”, diz o vídeo.

A Força realizou um fórum sobre comunicação com dirigentes para tratar de como o sindicalismo pode conscientizar trabalhadores sobre direitos e a necessidade de ser representado por um sindicato.

Com o fim do imposto sindical, o dinheiro nos cofres das entidades minguou. O montante chegava a R$ 3 bilhões por ano e caiu mais de 90%.

Para Antonio Carlos Frugis, sócio do Soto Frugis Advogados, a decisão do STF indica a ideia de substituir o imposto pela contribuição assistencial. “O que aparenta é que a decisão veio para dar um jeitinho para se financiar os sindicatos”, diz.

Folha de S.Paulo 25 Setembro de 2023
Por: Cristiane Gercina e William Castanho

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