21.4 C
Cambé
sábado, abril 27, 2024
spot_img

MANCHETE DOS JORNAIS DESTE DOMINGO, 29 DE OUTUBRO DE 2023

0:00

Escute a noticia. Clique no Player acima!

Quem governará Gaza na ausência do Hamas?

Se conseguir desmantelar grupo palestino, a quem os israelenses entregarão as chaves do enclave?

Morre adolescente iraniana hospitalizada após ser detida por não usar o véu islâmico

Armita Geravand, uma jovem iraniana de 16 anos que foi hospitalizada e entrou em coma após ter sido abordada pela chamada polícia moral do Irã, morreu, informou ontem a agência de notícias oficial iraniana. A adolescente, originária de uma região curda, estava internada no Hospital Fajr desde 1º de outubro após desmaiar no metrô. As circunstâncias do incidente permanecem controversas. Segundo ONGs, a jovem ficou gravemente ferida após uma agressão por membros da polícia da moralidade, encarregada de fiscalizar o uso do hijab, o véu islâmico, pelas mulheres. As autoridades, no entanto, alegam que a adolescente sofreu uma queda de pressão. (Estado)

Governo Lula assume plano de interferir na gestão de empresas privadas (GP)

Alunos negros têm nota mais baixa no Enem, mesmo os de escolas particulares

É o que mostra uma pesquisa inédita que analisou as notas do exame nacional de 2013 a 2021; desigualdade inclui ainda os indígenas e afeta as chances de vaga na universidade.A desigualdade é ainda maior quando se compara os dois extremos. A chance de um aluno branco da rede particular estar entre as notas mais competitivas do Enem é de 33%, enquanto a de um estudante preto, pardo ou indígena da rede pública é de 7%. Para os pesquisadores, os governos precisam pensar em políticas educacionais que olhem para essas desigualdades. “Programas de recomposição de aprendizagens precisam ter foco em alunos em vulnerabilidade”, diz o coordenador de inovação em políticas do Instituto Unibanco, Caio Callegari. (Folha) NOTA: A evasão do Ensino superior é maior entre os cotistas. Não basta apenas cotas para negros ou indígenas, sem que estes tenham ensino na base fundamental para chegar a concluir o ensino superior, porque cota de diploma superior é impossível e seria um escárnio social para a mesma classe descriminada.

Lula, e não Dilma, iniciou desorganização macro

Números mostram que política econômica de Lula 2 e Dilma 1 não era sustentável
A economia brasileira entrou em uma profunda crise em 2014 e saiu dela somente no final de 2016. A recuperação foi muito lenta. Ainda vivemos sob desequilíbrio fiscal estrutural e tudo sugere que a dívida pública continuará a crescer até 2026 pelo menos.Uma questão importante é saber quando que iniciamos o desvio da rota da estabilidade macroeconômica. Foi no governo Lula 2 ou em Dilma 1? Esta coluna apresenta os números. A evidência é clara de que começamos a construir nossa grande crise no segundo mandato de Lula.A tabela apresenta algumas estatísticas para alguns anos que documentam a afirmação no final do parágrafo anterior.Na primeira linha, lê-se a evolução do custo unitário do trabalho medido pela renda do trabalho da Pnad contra a produtividade do trabalho medida pelo observatório da produtividade Régis Bonelli do FGV Ibre. A partir de 2007, os salários sobem a uma velocidade muito superior à da produtividade…segue a matéria em foco abaixo (Folha)

A desinteligência do Brasil e Lula

Temos discutido como evitar que a Reforma Tributária e o que resta de Orçamento sejam arrebentados. Há lobby ainda maior para que se façam favores a tais e quais empresas, categorias profissionais e para o “desenvolvimento regional” do bolso de quem vive da intermediação ou rapina de tais verbas, de empresas a políticos. Agora, depois de algum tempo até contido, o presidente da República vem com essa história de tratar o déficit, a dívida e o próprio plano fiscal de seu governo com descaso escarninho, desinformado e negacionista.Em suma, Luiz Inácio Lula da Silva disse que, para ter umas obrazinhas ou sei lá o quê, deixe-se para lá o déficit. Que a meta de déficit zero é “ganância do mercado”, um delírio demagógico.Ganância vai haver com esse tipo de conversa: os donos do dinheiro grosso vão cobrar mais caro para financiar déficit e dívida maiores do governo. E assim pagarão mais caro as empresas, os clientes de bancos etc. E assim haverá menos “obras” no país inteiro (o governo federal faz apenas 3% do investimento total do país). O desânimo é muito grande. (Folha)

O ESTADO DE S.PAULO

  • Israel inicia ‘nova fase da guerra’ com ofensiva terrestre em Gaza
  • ‘Reforma confirma nossa teimosia com o fracasso’
  • Casa Civil pede agilidade
  • Governo e Congresso vão ‘disputar’ verbas do PAC
  • Supersafra de grãos derruba preços e lota silos à espera de melhor cotação
  • Alunos negros têm notas mais baixas no Enem, mesmo os de particulares

FOLHA DE S.PAULO

  • Seu bolso nas compras: Imposto seletivo ajuda a financiar gastos do Estado sob Lula
  • Sem recurso: Tratamento contra o AVC segue inacessível no SUS
  • Sob comando do crime e sem segurança, 1 a cada 4 CEPs do Rio fica sem Correios
  • Contra o desenvolvimento, governo retira porto de Santos de programa de desestatização
  • Concurso vai deixar de ser ‘decoreba’, diz secretário de Gestão
  • Rombo nas contas públicas e cenário externo limitam corte de juros
  • Estatização é cara: Brasileiros pagaram toda a dívida da construção de Itaipu
  • Samuel Pessôa: Lula, e não Dilma, iniciou desorganização macro
  • Israel amplia invasão na Faixa de Gaza e vê guerra longa e difícil
  • A cultura do ódio é a miséria palestina: Cisjordânia vê apoio aberto ao Hamas se espalhar pelas ruas

O GLOBO

‘Há empresas de IA crescendo em um faroeste sem regulação’
‘Menos qualificados se beneficiam na retomada’
Renda de rico e de pobre na contramão: Salário na base da elíte subiu 15,4%. No topo, caiu 0,6%
No comando do Narco a milícia disputa com o tráfico 8 quilômetros da orla do Rio
Poder de influência: Lira amplia espaços no governo e mantém indicados em postos que controlam R$ 25 bi

GAZETA DO POVO

  • Inflamação do coração por causa da vacina de mRNA deixa marcas até um ano depois
  • “A agenda é do presidente, não da Fazenda”, diz Gleisi após Lula descartar déficit zero
  • Milei acusa empresa chinesa de estar impulsionando propaganda pró-Massa na Argentina
  • Análise da polícia italiana favorece defesa dos acusados de hostilizar Alexandre de Moraes
  • Israel ordena retorno de embaixadora na Turquia após falas de Erdogan
  • Trump diz que “fraqueza e incompetência” de Biden provocaram ataque do Hamas contra Israel
  • Como os palestinos são tratados em países islâmicos e porque estes países não aceitam estes refugiados?
  • Tarcísio envia pacote com privatização da Sabesp, PEC da Educação e Reforma Administrativa
  • Na reforma tributária, a regra é criar exceções
  • Hezbollah reivindica novos ataques realizados contra Israel
  • Lula mira eleições com “tiro” na meta fiscal, mas pode colher mais inflação e juros
  • Netanyahu diz que se Israel não vencer a guerra contra o Hamas “o mal se espalhará”
  • Em post sobre aniversário de Lula, PL ironiza fatiamento e distribuição de ministérios
  • Hamas propõe trocar presos palestinos pelos reféns israelenses
  • Inovação e criatividade coloca empresa do Paraná entre maiores clubes de assinaturas de cervejas
  • Equipe econômica prevê problemas após descaso de Lula sobre cumprimento de meta fiscal em 2024
  • Império do crime no Rio e no Brasil é sinal da entrada do narcotráfico da esquerda Latina sob PT
  • Reforma tributária e incentivos fiscais: pontos de atenção aos senadores do Paraná
  • privacidade para crianças e jovens: os riscos da falta de segurança de dados
  • As causas e consequências da crise social na Argentina
  • O malabarismo do “discurso de ódio” da esquerda
  • ADF International faz carta aberta a Elon Musk pela liberdade de expressão
  • Para o PT, população só serve para pagar cada vez mais impostos e abastecer a sua luxúria

MATÉRIA EM FOCO

LULA E NÃO DILMA, INICIOU DESORGANIZAÇÃO MACRO

Números mostram que política econômica de Lula 2 e Dilma 1 não era sustentável. Com o passar do tempo e a consolidação das estatísticas é possível olhar para trás com mais distanciamento.

A economia brasileira entrou em uma profunda crise em 2014 e saiu dela somente no final de 2016. A recuperação foi muito lenta. Ainda vivemos sob desequilíbrio fiscal estrutural e tudo sugere que a dívida pública continuará a crescer até 2026 pelo menos.

Uma questão importante é saber quando que iniciamos o desvio da rota da estabilidade macroeconômica. Foi no governo Lula 2 ou em Dilma 1? Esta coluna apresenta os números. A evidência é clara de que começamos a construir nossa grande crise no segundo mandato de Lula.

A tabela apresenta algumas estatísticas para alguns anos que documentam a afirmação no final do parágrafo anterior.

Na primeira linha, lê-se a evolução do custo unitário do trabalho medido pela renda do trabalho da Pnad contra a produtividade do trabalho medida pelo observatório da produtividade Régis Bonelli do FGV Ibre. A partir de 2007, os salários sobem a uma velocidade muito superior à da produtividade.

Na segunda linha fica clara a queda da rentabilidade das empresas —medida pela geração de caixa como fração do faturamento (dados das empresas abertas). Para essa estatística, a piora ocorre a partir de Dilma 1.

Da terceira linha, consta a evolução do superávit primário estrutural do governo central medido pela IFI (Instituição Fiscal Independente). Queda acentuada em Lula 2. A contrapartida da elevação do déficit fiscal é a claríssima piora, a partir de Lula 2, das exportações líquidas (estatística representada na quarta linha da tabela).

O hiato de recursos medido pela IFI —se positivo a economia opera além do pleno emprego— indica que, já em Lula 2, a economia testava os limites da atividade. Na época, todas as estimativas de taxa natural de desemprego indicavam algo em torno de 9,5%, bem acima do observado já em 2010. Após a reforma trabalhista há sinais de que a taxa natural se encontra abaixo de 8,5%.

A inflação de preços livres, após o nadir em 2006 de 2,6% ao ano, fecha o segundo mandato de Lula a 7% e fica nesse patamar até 2014. Ao longo do primeiro mandato de Lula, o atraso tarifário foi corrigido. Política desfeita já no segundo mandato. Dilma 1 termina com atraso dos preços administrados, em relação à posição de dezembro de 2002, de 6,3%.

É comum se alegar que a queda do investimento público teria sido responsável pela desaceleração da economia no primeiro mandato de Dilma. No entanto, como proporção do PIB, o investimento público eleva-se até 2013, inclusive.

Os números documentam: a política econômica em Lula 2 e Dilma 1 não era sustentável. Que o melhor momento que tivemos —acho que desde que Pedro Álvares Cabral colocou seus dois pés na Bahia— foi sob uma política econômica insustentável indica que nossa democracia ainda não encontrou a fórmula de compatibilizar crescimento econômico sustentável com equidade e redução da pobreza.

Folha de S.Paulo 29 Outubro 2023
Pesquisador do Instituto brasileiro de Economia (FGV) e da Julius baer Family Office (JBFO). É doutor em economia pela USP Samuel Pessôa

📲 Siga o Portal Cambé no Instagram: @portalcambe
📲 Participe do nosso grupo no WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/K6R666pxmUqLtqZ1uRcWiU
📲 Quer anunciar no Portal Cambé, entre em contato com nosso departamento comercial: *Contato: - (43) 9.9954-5270

Artigos Relacionados

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Eu Aceito a Política de Privacidade

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Redes Sociais

150,000FãsCurtir
44,604SeguidoresSeguir
50,000SeguidoresSeguir
1,633SeguidoresSeguir
12,000InscritosInscrever
spot_img
Podologia Cambé
https://miliozzi.com.br/loja/

Mensagens de Boa Noite

WhatsApp chat