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quinta-feira, maio 9, 2024

MANCHETE DOS JORNAIS DESTE SÁBADO, 29 DE JULHO DE 2023

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Avanço da mudança climática aumenta a ‘ecoansiedade’

Sensação já definida por cientistas e por dicionários fica mais clara quando se vive momento de calor histórico no mundo.
O planeta caminha para terminar julho como o mês mais quente que já se tem registro. Ao mesmo tempo, ciclones deixam mortos no Sul e Sudeste do País, e a Europa vê ondas de calor e incêndios. Se isso causa em você apreensão e algum nível de ansiedade, saiba que não está sozinho: essa reação é tão comum e explicável que já foi medida por diferentes pesquisas e sua definição – estabelecida pela Associação Americana de Psicologia – foi incorporada pelo Dicionário de Oxford e é citada pelo Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa como nova palavra: ecoansiedade.
Aumento do nível do mar, derretimento de geleiras, emissões em alta, desmate de florestas tropicais – até pandemia. A lista de possíveis efeitos climáticos é longa e conduz a um ponto sem retorno (o chamado ponto de inflexão). A pesquisa avalia que a angústia com as mudanças climáticas está associada à percepção dos jovens de que “a humanidade está condenada”. Além disso, se sentem traídos e abandonados por parte dos governos e dos adultos. “A mudança climática e a inação do governo são estressores crônicos que podem ter implicações negativas consideráveis, duradouras e incrementais para a saúde mental de crianças e jovens”, dizem os pesquisadores. (Folha)

Os benefícios que a conexão entre netos e avós traz para as duas gerações, caso de Leonardo Darcadia e da avó Carminha.

O ESTADO DE S.PAULO

  • Argentina fecha acordo para ter US$ 7,5 bilhões
  • Bloqueio no Orçamento vai afetar mais Saúde e Educação
  • Desemprego recua a 8% e fica abaixo das expectativas
  • FGTS deve encerrar este ano com 34% de participação no setor
  • Construtoras planejam guinada em SP com novo Plano Diretor
  • A urgente avaliação dos subsídios
  • Premiando os Estados perdulários
  • Xadrez ambiental no Cerrado

O GLOBO

  • Argentina chega a acordo com FMI para receber US$ 7,5 bi
  • Vale ampliará investimento em metais de carro elétrico
  • Lula está envolvido pessoalmente em dar um emprego a Mantega
  • Petrobras vai reduzir pagamento de dividendos
  • Brasil vai propor à UE ‘concessões’
  • Empresários entregam a ministro propostas ‘verdes’
  • Haddad defende dez reduções de 0,5 ponto na Selic
  • Saúde e Educação serão os mais atingidos pelo bloqueio no Orçamento
  • Moraes, do ‘poder’ STF, suspende processos de ‘revisão da vida toda’ do INSS
  • Puxado por vagas sem carteira, desemprego cai a 8% no trimestre
  • Fragilidade: Mortalidade por causas evitáveis volta a subir no país após 10 anos
  • Pra onde vai os seus impostos: Gastos dos partidos vão de carros de luxo a empresas de filiados

FOLHA DE S.PAULO

  • Argentina e FMI fecham acordo após meses de negociações
  • Dívida pública fica estável em 73,6% do PIB em junho
  • Metade do novo bloqueio no Orçamento recai sobre Saúde e Educação
  • Não devemos nos iludir com a queda na taxa, diz Haddad
  • Desemprego recua para 8% no 2.º trimestre
  • Pochmann no IBGE é escolha pessoal de Lula, que se irritou com críticas
  • Empresa aumenta importação de gasolina
  • Estatal reduz dividendos em nova política de remuneração
  • Petrobras prepara renovação de frota com preferência por conteúdo nacional
  • Marcos Mendes: As críticas do governador de Goiás à Reforma Tributária
  • Demétrio Magnoli: A corte suprema de Israel —e a nossa

Jornal Independente
GAZETA DO POVO

  • Estado Democrático de Direito? Saiba mais sobre o projeto de Flávio Dino
  • AGRO impulsiona economia de São Paulo e tem superávit de US$ 10 bi no primeiro semestre
  • Presidente do Peru pede perdão por mortes em protestos e propõe pacto de reconciliação
  • O que segura o preço do pãozinho, apesar das bombas na Ucrânia? Não é o governo
  • Queda de inflação, juros e “limpeza de nomes” podem ajudar consumo no 2º semestre
  • Eleições nas 10 maiores capitais devem refletir disputa entre ‘Lula PT’ e Bolsonaro; Do lado eleitoral é uma leitura, do lado da multidão é outro resultado
  • Controle de javalis é afetado pelo decreto de armas e pode causar prejuízos financeiros e ambientais
  • Incêndios de igrejas e cultos proibidos: golpe de Estado no Níger preocupa cristãos locais
  • Investimento em infraestrutura ganha reforço, mas ainda é insuficiente
  • Haddad diz que há espaço para corte “razoável” na taxa de juros. PT ainda não está no controle do BC, Campos opera, qualquer resultado na econômica não pode ser parâmetro para o bom desempenho, ainda que o inchaço da máquina petista seja alarmante
  • Recompensa pela captura de Nicolás Maduro segue ativa nos EUA
  • Moraes suspende processos sobre “revisão da vida toda” até análise de recurso do INSS
  • Governo que ataca e ameaça opositores não são democráticos e sim ditadores
  • De Pochamann a Mantega, ecos da Nova Matriz Econômica do PT retornam à cena
  • Moraes ultrapassa a sua seara de poder em vários casos e se expõem
  • Líderes africanos pedem a Putin fim da guerra e o retorno ao acordo de grãos com a Ucrânia
  • PCC no poder planejou sequestro de Moro em local de votação durante segundo turno
  • Além dos católicos: ditadura da Nicarágua cancela registro de universidade evangélica
  • O que explica a adesão de partidos aliados de Bolsonaro “tocar no que é impuro”, Lula
  • Alô Deputados e Senadores, sorria: Congresso tem mais audiência que as mídias televisivos
  • O governo é perigoso e anda armado
  • Sem liberdade: “Em Brasília, ‘poder’, não há por onde entrar, nem há por onde sair”
  • Reformas microeconômicas são importantes

MATÉRIA TOP

É preciso dois para dançar tango – O PERIGO CHINÊS PARA O MUNDO

China voltou a uma fracassada política maoista e nada indica que ela seja capaz de corrigir o rumo.

O misterioso desaparecimento do chanceler da China, Qin Gang, é um lembrete de que o futuro das relações EUA-China será determinado não apenas pela política externa americana e pelo que acontece dentro dos EUA (como a campanha presidencial), mas também por desdobramentos dentro da China, que neste momento são opacos, mas inquietantes.

Pelo que observadores percebem, a China está retornando para uma política maoista que não vemos há décadas. Mais significativo que a misteriosa remoção de Qin – após as autoridades atribuírem sua ausência a “razões de saúde” – é a edição de websites e comunicados para apagar vestígios de participações dele em eventos. “Quem controla o passado controla o futuro”, escreveu George Orwell, no romance 1984, e essa máxima parece guiar a atual elite política da China.

O que é completamente diferente do governo tecnocrata que Deng Xiaoping conduziu nos anos 80. Naqueles tempos, o sistema político chinês parecia uma contradição em termos: uma ditadura que tinha limites sobre idades e números de mandatos de ocupantes das funções públicas mais graduadas. Onde mais poderia haver esse tipo de limitação a um governo autoritário?

REVOLUÇÃO. Hoje novamente não há nenhum limite ao poder do governante chinês. O fenômeno que a acadêmica Elizabeth Economy chama de “Terceira Revolução” chinesa (a primeira personificada por Mao Tsé-tung, a segunda por Deng e a atual por Xi Jinping) avança a todo vapor.

A terceira revolução não trata apenas de política doméstica. Xi consolidou seu poder e colocou o Partido Comunista de volta ao centro da sociedade ao mesmo tempo que busca apresentar ao mundo uma China mais forte e assertiva. Essas decisões reverberam em todo o planeta, especialmente na Ásia, onde os vizinhos têm se assustado com a posição e as políticas agressivas de Xi.

Os EUA não têm lidado tão bem com a China. O governo de Joe Biden foi conflituoso desde o início, censurando Pequim durante suas primeiras reuniões de altas autoridades.

Os EUA também mantiveram as tarifas de Donald Trump sobre a China, apesar de elas ocasionarem prejuízos severos – lembrem-se de que são os consumidores americanos que pagam por essas tarifas, não os chineses.

Trump forneceu dezenas de bilhões de dólares em subsídios para fazendeiros compensarem as perdas em razão dessas políticas. E, por algum tempo, pareceu que elas eram anunciadas sem nenhum esforço de manter uma relação funcional com a China, apesar de seu status de segunda maior economia do planeta, potência nuclear e poder de veto no Conselho de Segurança da ONU.

Mas Biden corrigiu o curso. Várias de suas mais graduadas autoridades encontraram-se com homólogos chineses e tentaram impedir o declínio nas relações. O secretário de Estado, Antony Blinken, disse que os líderes mundiais esperam a construção de uma relação decente entre EUA e China.

REAÇÃO. O governo americano está levando a sério a ideia de impedir que apenas um conjunto limitado de tecnologias seja restrito à China, usando a metáfora de um “quintal pequeno” com uma “cerca alta”.

Mesmo algumas políticas dos EUA que provocariam oposição chinesa – como as novas regulações sobre investimento americano na China – estão agora sendo sinalizadas preliminarmente a Pequim (neste caso específico, pela secretária do Tesouro, Janet Yellen).

Ainda há áreas nas quais os EUA poderiam se esforçar mais seriamente. Se Biden deseja sustentar um diálogo produtivo entre militares americanos e chineses, manter sanções da era Trump seria uma maneira estranha de sinalizar a intenção. Muito melhor seria aliviar as sanções, para que ambos os lados possam conversar e evitar desentendimentos em relação a temas como Taiwan. INFLUÊNCIA. Mas agora a bola está com a China. Infelizmente, a política externa chinesa tem sido marcada por uma assertividade – até belicosidade – que rompe com a atitude das últimas três décadas. Xi tem expressado reivindicações expansivas no Mar do Sul da China, aumentado a atividade militar em Taiwan, confrontado a Índia no Himalaia, exigido que a Austrália pare de criticá-lo, prometido ajuda a Moscou e intensificado as críticas aos EUA.

Nenhuma dessas políticas parece estar funcionando. Os países vizinhos da China têm se tornado mais ativos em combater a influência de Pequim e buscar ajuda de outras partes, especialmente dos EUA. Pequim mudará? Um sistema cada vez mais autocrático e fechado na tomada de decisão será capaz de aprender e se adaptar? A misteriosa remoção de Qin não sinaliza uma resposta positiva.

A política externa da China é marcada por uma agressividade que quebra o padrão dos últimos 30 anos.

O Estado de S. Paulo.29 Julho 2023
Por: Fareed Zakaria
TRADUÇÃO DE GUILHERME RUSSO É COLUNISTA DO ‘WASHINGTON POST’, PUBLICADO NO ‘ESTADÃO’ AOS SÁBADOS

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