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Brasil vai às urnas para escolher sucessor de Lula – Pernambuco já tem sete infectados por superbactéria – Uma polêmica de R$ 60 bi para o próximo presidente – Uso da máquina, a marca da campanha – Presidente eleito terá desafio de informalidade – Cartas dos brasileiros…
Folha de S. Paulo
Para eleitor, Dilma é a continuidade, e Serra, o experiente
Dilma Rousseff (PT) é a continuidade. José Serra (PSDB), o mais experiente.
Essas são as duas principais razões que levarão os eleitores dos dois candidatos a votar neles neste domingo.
No caso de Dilma, também aparece como relevante a seus simpatizantes o peso do presidente Lula. No de Serra, o lastro de sua boa imagem como gestor público. Os motivos que levam o eleitor a votar na petista ou no tucano foram questionados pelo Datafolha em pesquisa realizada na quinta-feira com 4.205 eleitores de 256 municípios. O levantamento tem margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Último debate terminou empatado, segundo Datafolha
O último debate entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), realizado anteontem à noite pela Rede Globo, terminou empatado, mostra o Datafolha.
Segundo pesquisa feita ontem pelo instituto, entre os eleitores que assistiram ao debate ou ficaram sabendo do encontro por alguma outra fonte de informação, 24% atribuíram vitória a Dilma, mesmo percentual que apontou Serra como o vencedor.
O debate, segundo a pesquisa, foi visto na íntegra ou em parte por 45% dos eleitores -14% dizem ter visto todo o encontro, enquanto 31% afirmam que viram apenas parte dele.
Palocci lidera “bolsa ministerial” de Dilma
A ordem é evitar o tema publicamente, mas tanto Dilma Rousseff (PT) quanto José Serra (PSDB) já possuem um time de ministeriáveis para o caso de vitória hoje. Dilma classificou o tema como “interditado” durante a campanha do segundo turno, e o anúncio de sua futura equipe de governo pode ficar para dezembro.
Segundo um assessor da candidata, Dilma quer evitar “constrangimentos” para a equipe do governo Lula, já que muitos nutrem a expectativa de permanecer na futura administração petista. Ela pode, no máximo, anunciar um ou outro nome depois de 15 de novembro, como o de Antonio Palocci Filho, caso decida entregar a seu coordenador de campanha a chefia da Casa Civil.
Congresso vai reativar conselho de comunicação
Enquanto alguns Estados estudam implantar conselhos para monitorar a mídia, o Congresso Nacional se prepara para reativar o Conselho de Comunicação Social, órgão previsto desde 1988, mas que só funcionou por pouco tempo, de 2002 a 2006.
No recesso de julho, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), despachou cartas a dezenas de entidades anunciando a medida, e 21 delas já indicaram nomes para compor o órgão. A função do conselho é auxiliar o Congresso em assuntos relativos à comunicação -como liberdade de expressão, outorga e renovação de concessões, programação da televisão e propaganda de cigarros e bebidas.
Dilma promete relação “íntima” com Lula
Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência, prometeu ontem manter uma relação “íntima e forte” com o presidente Lula caso seja eleita hoje a primeira mulher presidente do país. Ela encerrou a campanha com carreata em Belo Horizonte (MG).
Em discurso na linha “paz e amor”, a petista prometeu que , se eleita, vai governar “para todos”, sem discriminar governadores e prefeitos de partidos adversários. Disse não guardar “mágoas” da disputa, marcada pela animosidade no segundo turno. Dilma aproveitou o último pronunciamento da campanha para reafirmar os laços com Lula, o grande cabo eleitoral de sua postulação.
Serra diz que não olhará “camisa partidária” de governador
A exemplo da adversária Dilma Rousseff (PT), o candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, José Serra, afirmou ontem em Belo Horizonte que, se for eleito, fará um governo de união.
Após almoço com o senador eleito Aécio Neves e o governador Antonio Anastasia, ele disse que governará com “todos os governadores e todos os prefeitos”. “Que os governadores não tenham nenhuma preocupação. Se eleito, vou trabalhar com cada um deles, independente da camisa partidária, pelo povo do seu Estado. Todos os governadores e todos os prefeitos”, disse, após carreata em região de classe média alta da capital mineira.
Marina vota longe de ex-rivais e aliados
Terceira colocada na eleição presidencial, com 19,6 milhões de votos, a senadora Marina Silva (PV-AC) vota hoje em Rio Branco, longe dos ex-rivais e dos aliados que apoiaram sua candidatura ao Palácio do Planalto.
Ela espera o fim da disputa eleitoral para iniciar articulações rumo à participação na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-16), que ocorrerá em Cancún, no México, de 29 de novembro a 10 dezembro.
Apesar do feriado, abstenção deve seguir índice de disputas anteriores
O bicho-papão da abstenção não deve ser mais assustador na eleição de hoje do que nas disputas anteriores. Pesquisa Datafolha e a opinião de dois especialistas demolem a ideia difundida por Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) de que o feriado prolongado levaria um grande número de eleitores a trocar as urnas pelo descanso.
Em três levantamentos seguidos do Datafolha em outubro, os que pretendem viajar no feriado variam de 1% a 2%. “Eles formam um contingente residual, concentrado nos bairros de classe média”, afirma Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha.
Com Lula em turno integral
O presidente Lula foi quase tão candidato quanto Dilma Rousseff no segundo turno. Ele praticamente deixou de lado sua agenda de trabalho e mergulhou na campanha depois da frustração de o PT não ter vencido a eleição no primeiro turno.
A dedicação integral foi uma decisão de Lula por conta do “risco de derrota” que chegou a rondar a campanha de Dilma nos dez dias pós-primeiro turno.
A vantagem de Dilma para o candidato tucano José Serra chegou a cair de 12 para 7 pontos na pesquisa do Datafolha de 8 de outubro, e a campanha da petista entrou na fase mais tensa, com cheiro de crise no ar.
Ao ataque no segundo round
Em 3 de outubro, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, dormiu no primeiro e acordou no segundo turno. Como ele mesmo conta a amigos, dormiu às 16h no dia da eleição. Ao acordar, ouviu pela TV que ainda estava na disputa.
O resultado exigiu que o até então incrédulo núcleo da campanha despertasse para a montagem de nova estratégia. O medo de Serra era uma reedição da disputa de 2006, quando Geraldo Alckmin, então candidato, teve menos votos no segundo do que no primeiro turno.
20 perguntas para Dilma e Serra
Os candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) responderam, por e-mail, às perguntas enviadas pela Folha. Eles dizem o que pretendem fazer em áreas como saúde, segurança, ambiente e política externa. Entre as propostas, há mais semelhanças do que diferenças, como se observa nas respostas a respeito de economia. Porém, algumas discordâncias saltam à vista, como nas opiniões sobre a remuneração extra para professores.
ECONOMIA – O que fará para deter a tendência de desvalorização excessiva do real ante o dólar?
DILMA “(…) defendo a política de câmbio flutuante e não pretendo estabelecer metas para o câmbio”.
SERRA “O mais importante é que o governo tenha posição firme no câmbio e que haja coordenação entre as diferentes instituições que são relevantes para o mercado cambial. (…)”
TSE prevê encerrar apuração até 0h
Os primeiros resultados da eleição presidencial começarão a ser divulgados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) hoje a partir das 19h, horário de Brasília. Apesar de a votação ocorrer das 8h às 17h, o horário de verão e a diferença de fuso no país atrasam em duas horas o período de apuração, pelo horário oficial.
Oposição deve governar metade dos eleitores
Se os resultados das últimas rodadas de pesquisas se confirmarem nas urnas, os dois principais partidos de oposição no plano federal -PSDB e DEM- administrarão 52% do eleitorado do país a partir de janeiro. De acordo com os levantamentos, dos nove locais (oito Estados e o DF) onde as disputas serão resolvidas no segundo turno, apenas no Amapá e em Roraima foi registrada virada.
No Amapá, Camilo Capiberibe (PSB) passou Lucas Barreto (PTB) na fase final. Em Roraima, Anchieta Júnior (PSDB) passou à frente de Neudo Campos (PP), mas em cenário de empate técnico. As pesquisas apontam empate também em GO e AL.
DF: Agnelo lidera com 64% dos votos válidos
Os eleitores do Distrito Federal decidem hoje nas urnas o futuro do rorizismo, que comandou Brasília por 14 anos na figura de Joaquim Roriz. Após diversas reviravoltas, prisão de governador e a Lei da Ficha Limpa, os brasilienses agora escolherão entre a mulher de Roriz, Weslian (PSC), e o petista Agnelo Queiroz, ex-ministro de Lula.
GO: Com o apoio de Lula, Iris empata com Perillo
Empatados tecnicamente nas pesquisas de intenções de votos, os candidatos Marconi Perillo (PSDB) e Iris Rezende (PMDB) protagonizam hoje uma das disputas mais acirradas do segundo turno em busca, pela terceira vez cada um, do governo de Goiás. Ex-governadores do Estado, os candidatos reproduzem regionalmente a estratégia nacional de oposição entre os projetos políticos de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB).
PA: Com favoritismo de Jatene, PSDB deve voltar ao governo paraense
Quase quatro anos após deixar o governo do Pará sem tentar a reeleição, o tucano Simão Jatene é favorito para vencer a governadora petista Ana Júlia Carepa no segundo turno da eleição no Estado. Pesquisa Ibope divulgada ontem aponta vitória de Jatene, 61, com 59% dos votos válidos. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.
PB: Apoiada pelos dois candidatos, Dilma não visitou o Estado
Sob a sombra da candidata Dilma Rousseff (PT), Ricardo Coutinho (PSB) e José Maranhão (PMDB) disputam hoje o segundo turno na Paraíba. Os dois apoiam a petista. Mas a disputa acirrada entre eles afastou Dilma do Estado. Segundo pesquisa Ibope divulgada ontem Coutinho tem 52% dos votos válidos contra 48% de Maranhão. A margem de erro é de três pontos.
PI: Martins lidera disputa que pregou fim do “voto de cabresto”
O atual governador do Piauí, Wilson Martins (PSB), 57, chega hoje às urnas com 54% das intenções de votos (válidos), à frente de Sílvio Mendes (PSDB), 61. A margem de erro da pesquisa Captavox feita entre os dias 25 e 27 é de 3 pontos. A disputa teve como mote o fim do “voto de cabresto”.
AL: Teotonio e Lessa buscam os votos de Collor no 1º turno
A disputa pelo governo de Alagoas reúne dois ex-aliados de 2006 buscando os votos do ex-presidente Fernando Collor (PTB), que por pouco não foi ao segundo turno. Na preferência do eleitor alagoano, porém, é Teotonio Vilela Filho (PSDB) quem desponta na liderança, com 52%, segundo pesquisa Ibope realizada entre 27 e 29 de outubro. Ronaldo Lessa (PDT) tem 48%.
RR: Anchieta Jr. e Campos chegam às urnas tecnicamente empatados
Pesquisa Ibope divulgada ontem mostra possível virada na disputa ao governo de Roraima. O atual governador, José de Anchieta Júnior (PSDB), passou numericamente o ex-governador Neudo Campos (PP), e tem 47% das intenções de voto, contra 45% de Campos. Como a margem de erro é de três pontos percentuais, os dois candidatos estão em empate técnico. Brancos, nulos e indecisos são 8%.
RO: Em segundo nas pesquisas, candidato à reeleição é acusado de uso da máquina
O governador de Rondônia, João Cahulla (PPS), candidato à reeleição, chega às urnas acusado pela Procuradoria Regional Eleitoral de usar contratos de publicidade do Estado para promover sua candidatura. O adversário do governador é Confúcio Moura (PMDB), que venceu o primeiro turno com 43,9% dos votos válidos, 6,8 pontos à frente de Cahulla.
AP: Capiberibe, com 53%, e Barreto, com 46%, dizem representar “mudança”
A campanha no Amapá chega ao fim como uma das mais disputadas. No primeiro turno, só 837 votos separaram os adversários Lucas Barreto (PTB), 45, e Camilo Capiberibe (PSB), 38. Em pesquisa Ibope divulgada ontem, Capiberibe aparece com 53% dos votos válidos.
A São Bernardo de Lula
Estimulados pela proximidade do fim do mandato e pela declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que “a partir do dia 1º de janeiro à tarde” estará “morando, residindo e fazendo política em São Bernardo do Campo”, amigos e habitantes já discutem como será a volta do filho ilustre à cidade que ele adotou.
ELIO GASPARI – Leis do futebol para um resultado eleitoral
HOJE À NOITE será conhecido o próximo presidente da República. Desde 1989 não se via uma campanha terminar de forma tão divisiva e oca. O estudo do mapa eleitoral permitirá que se chegue a explicações políticas e sociais para o resultado. De todas, a de alta toxicidade e baixa honestidade será aquela que atribuirá a derrota ao marqueteiro.
Nenhuma explicação superará a mais elementar constatação: o povo foi chamado, cada cidadão teve direito a um voto, eles foram contados, e foi eleito quem teve mais preferências. A pobreza da campanha durante o segundo turno criou terreno fértil para uma perigosa radicalização. De um lado e de outro surgiram vozes, ainda tímidas, discutindo a legitimidade do mandato. Em alguns casos, vocalizam um paradoxo: o resultado de hoje pode colocar em risco a democracia brasileira. Fica difícil entender como uma eleição pode ameaçar a democracia.
JANIO DE FREITAS – Sobras da campanha
A CAMPANHA ELEITORAL não vai se satisfazer com o fim, nas urnas, da disputa política. Além das pendências judiciais, ainda relativas ao destino de políticos, alguns dos muitos aspectos negativos da campanha plantaram as raízes de confrontos, vários outros, a se acirrarem já em futuro próximo.
As pesquisas eleitorais, por exemplo, tiveram no primeiro turno uma perda de prestígio que se projetou, no segundo, como reserva em relação a seus índices e prognósticos. As últimas sondagens e, hoje, a de boca de urna podem recuperar-se, mas a discussão sobre o papel das pesquisas nas eleições -tema já discutido em várias ondas- emite sinais de que ressurgirá com energia redobrada.
Mossad descobriu Mengele no Brasil, mas não o deteve
O Mossad sabia desde 1962 que o criminoso nazista Josef Mengele vivia escondido no Brasil e chegou a preparar a operação para prendê-lo.
O plano do serviço de espionagem israelense era repetir o que havia sido feito dois anos antes na Argentina, quando seus agentes capturaram Adolf Eichmann, um dos arquitetos do extermínio alemão de 6 milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial.
O Globo
Cartas dos brasileiros
Sonhos, expectativas e cobranças se misturam em cartas escritas por 26 brasileiros ao novo titular do Palácio do Planalto, que será eleito hoje. A educação foi o tema mais frequente, citado em 16 textos. Segurança, saúde e habitação também fazem parte das preocupações desses brasileiros, espalhados por Rio, São Paulo, Brasília e Recife. Entre eles, uma analfabeta de 60 anos, que teve de ditar sua carta e “assiná-la” com a impressão digital. Entre dificuldades e problemas, um sentimento comum: o de que o país precisa e pode oferecer melhores condições de vida à população. Moradora de um barraco no Rio, Carla Regina dos Santos cobra desenvolvimento com um pedido inusitado: tirar do Hino Nacional a frase “deitado eternamente”. “Quem está deitado está morto ou dormindo”, explica. “Não quero voltar a ver o futuro das crianças e jovens ameaçado pela injustiça do não saber, não comer, não viver com dignidade”, resume a socióloga Sevy Madureira, de Recife.
Saúde: A caminhoeira Rita de Cássia de Lince, de 60 anos, reclama do atendimento no serviço público de saúde: “O povo está sofrendo na fila dos hospitais”. Segurança: O feirante André Luiz Alves foi um dos que reclamaram da falta de segurança. Ele pediu um “país sério, com memória e inteligência”.
Crescimento: Carla Regina, do Rio, sonha com um país desenvolvido, não comodista: “Que possamos ressuscitar o Brasil pátria amada”. Educação: Para Vanessa de Oliveira, a educação transforma a qualidade de vida. Ela apelou por mais controle de bullying: “Existem crianças chegando à morte”.
Pesquisas apontam vitória tranquila de Dilma
Na véspera da eleição, as novas rodadas de pesquisas Datafolha e Ibope confirmaram o cenário de estabilidade e indicam que a petista Dilma Rousseff deve ser eleita neste domingo como a sucessora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A pesquisa Datafolha/TV Globo mostra a petista com uma vantagem de dez pontos percentuais em relação ao concorrente José Serra (PSDB): ela ficou com 55% dos votos válidos, contra 45% de Serra.
Na pesquisa Ibope/TV Globo/Estado de S. Paulo, Dilma ficou com 56% dos votos válidos contra 44% de Serra. Considerando os votos totais (incluindo brancos e nulos) Dilma ficou com 52% das intenções de votos contra 40%, na pesquisa Ibope. E com 51%, contra 41%, na pesquisa Datafolha.
Lula ainda visitará 10 países
Até o fim de seu mandato, o presidente Lula também vai se despedir dos grupos internacionais dos quais o Brasil faz parte e de presidentes amigos. Após viagem a Moçambique, no próximo dia 12 – acompanhado de Dilma, se ela for a vitoriosa – estará em Seul (Coreia) para a reunião do G-20 (grupo que reúne as vinte principais economias do mundo), onde defenderá medidas para conter a desvalorização do dólar.
No fim do mês, ele participará da reunião da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), em Georgetown (Guiana). Um dos temas em discussão será a situação de Honduras. Nas relações externas, esse é um assunto pendente: até o momento o Brasil não reconheceu o governo de Pepe Lobo, eleito após a destituição de Manuel Zelaya, aliado de Lula.
Alencar segue internado e não votará no 2º turno
O vice-presidente José Alencar não votará no segundo turno das eleições. Internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde segunda-feira, ele não poderá registrar sua opção na etapa final da eleição presidencial.
A informação é do chefe de gabinete do vice-presidente, Adriano Silva, que o acompanha no hospital.
Segundo Silva, o vice-presidente está bem e animado, porém não poderá deixar seu leito devido às sessões de quimioterapia a que vem se submetendo.
Presidente eleito terá desafio de informalidade
Incorporada à vida do brasileiro em áreas como habitação, transportes e comércio, a informalidade desafia o próximo presidente. A economia subterrânea gira R$ 600 bi por ano.
Uso da máquina, a marca da campanha
A disputa presidencial termina com a marca do uso da máquina federal para impulsionar a candidata Dilma Rousseff. Sob a tática de “agendas casadas”, que juntavam no mesmo dia eventos oficiais e de campanha, o presidente Lula e seus ministros percorreram o país nos últimos meses, defendendo o voto na ex-chefe da Casa Civil. Apenas este mês, a agenda oficial do presidente registra em 12 dias “compromissos privados”, codinome para evento de campanha.
Uma polêmica de R$ 60 bi para o próximo presidente
Com custo de R$ 60 bilhões, três das maiores e mais polêmicas obras do PAC ficam para o presidente eleito: a transposição do São Francisco, a hidrelétrica de Belo Monte e o trem-bala.
Pernambuco já tem sete infectados por superbactéria
Subiu para sete o número de casos confirmados de contaminação pela bactéria KPC (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase) em Pernambuco, que registou uma morte até agora .
A informação foi repassada nesta sexta-feira pela Secretaria Estadual de Saúde, que explicou que o novo caso foi registrado num hospital público.A Secretaria também anunciou a primeira alta de um paciente contaminado pelo microorganismo.
Pré-sal – Estrangeiros devem levar 60% das encomendas
As empresas estrangeiras devem ficar com US$ 240 bilhões das encomendas de US$ 400 bilhões que o setor de petróleo vai realizar no pré-sal nos próximos dez anos, o que representa 60% dos investimentos previstos no período.
A conclusão é de um estudo encomendado pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip). Bens e serviços para plataformas e sondas, por exemplo, serão fornecidos basicamente por empresas de países como EUA, Noruega e China.
Eleições nos EUA – Desilusão na cidade de Obama
A comunidade de habitação popular Altgeld Gardens, cerca de 30 quilômetros ao sul da cidade de Chicago, no estado de Illinois, está mais próxima do pesadelo econômico e social do que do sonho americano ressuscitado pela ascensão de Barack Obama à Presidência dos Estados Unidos, em 2008.
Construído em 1945 para acolher combatentes negros da Segunda Guerra Mundial, o conjunto habitacional se tornou ao longo dos anos abrigo para uma população pobre e deserdada, mostra reportagem publicada pelo Globo neste domingo.
Estado de S. Paulo
Brasil vai às urnas para escolher sucessor de Lula
Eleições 2010 – Quatro semanas após o primeiro turno, o Brasil volta hoje às urnas, em 5.565 cidades, para escolher entre Dilma Rousseff (PT), de 62 anos, e José Serra (PSDB), de 68, quem sucederá ao presidente Lula. Os 135,8 milhões de eleitores decidirão se os oito anos da era Lula devem prosseguir, comandados por sua candidata, ou se está na hora de interrompê-los e trazer de volta a oposição. Também em segundo turno definem-se o governador no Distrito Federal e em oito Estados – Alagoas, Amapá, Goiás, Pará, Paraíba, Piauí, Rondônia e Roraima. É esperada uma abstenção em torno de 20%, impulsionada pelo cansaço do eleitor com uma companhia muito longa e pelo feriadão. Não se repete, agora, a expectativa do primeiro turno, seja pela qualidade da campanha, que derivou para fortes acusações mútuas sobre corrupção e temas religiosos, afastando muitos eleitores, seja pela pouquíssima discussão sobre programas – nenhum candidato disse o que fará com o alto endividamento do governo, com o câmbio e com os juros. Além disso, Dilma manteve confortável vantagem nas pesquisas de intenção de voto.
Correio Braziliense
Vote hoje, cobre amanhã
Mais de 135 milhões de brasileiros voltam às urnas neste domingo para definir quem será o futuro presidente do país. A partir das 20h30, acredita o Tribunal Superior Eleitoral, a apuração já estará avançada o suficiente para que se conheça o vencedor. Será o momento de reunir as promessas de campanha e o programa de governo do vitorioso, que deverão ser colocados em prática nos próximos quatro anos. Pouco discutidas e formalizadas ás vésperas do segundo turno, as propostas de Dilma e Serra têm diferenças importantes e muitos pontos a ser detalhados.
Saúde e segurança, os desafios do próximo governador
Hospitais em condições precárias e avanço da criminalidade são apenas dois dos problemas que o futuro ocupante do Buriti terá de resolver. O transporte público caótico, a escalada do crack e a infraestrutura deficiente também aguardam o eleito, seja Agnelo, seja Weslian.
A costura de Cristina
Depois da morte do marido, Néstor Kirchner, a presidenta da Argentina terá uma complicada missão: driblar algumas figuras importantes do poder local para liderar o peronismo e lutar pela reeleição em 2011. congresso em foco