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Os riscos do ‘sharenting’
Publicações vêm acompanhadas de questões de segurança e privacidade. Registrar os passos dos filhos em fotos fofas na internet, hábito descrito por um neologismo em inglês que mistura “compartilhar” e “criar”, fere direitos deles e pode ser ameaça à sua segurança, alertam especialistas.Você talvez nunca tenha ouvido falar em “sharenting”, mas, se teve filho na última década, as chances de tê-lo praticado são imensas. O neologismo funde duas palavras em inglês —compartilhamento e parentalidade— e se refere ao hábito de registrar os passos das crias nas redes sociais. Dá para alegar: “Todo mundo faz!”. Mas você não é todo mundo, ou não deveria ser. Esse costume tão corriqueiro pode produzir efeitos colaterais nefastos, segundo especialistas. Por mais inofensivo que seja o momento replicado, é preciso ponderar o direito da criança em não ter sua imagem eternizada na internet, e também em como seus dados serão usados por terceiros. Em última instância, a rotina escancarada virtualmente pode ser um risco à vida dela. O “sharenting”, na definição da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria): “São imagens de crianças com nomes ou dados de identificação colocados muitas vezes sem a intenção de abuso, mas que se tornam elementos distorcidos por predadores em crimes de violência e abusos nas redes internacionais de pedofilia ou pornografia”. E não vale pensar só nos exemplos extremos, como quem de fato vira alvo desses criminosos, ou ainda pais que perderam a guarda dos filhos por mostrá-los em situações flagrantemente vexatórias.Tudo entra em xeque: a foto fofa do recém-nascido dormindo, o parabéns na festinha infantil, a criançada tomando banho de piscina. Quem nunca publicou algo assim, afinal?
Dois exemplos vêm à cabeça da especialista: a notícia de pedófilos usando a inteligência artificial para manipular retratos de menores de idade que os pais publicaram, e o tatuador denunciado por gravar na pele de um cliente a imagem de um menino de quatro anos, pinçada de uma esquina digital sem autorização dos pais.Tá, mas e aí? Uma outra ala questiona se faz sentido esperar abstinência radical de pais afoitos para exibir seus filhos. O melhor caminho seria apostar na redução de danos — conscientizar sobre uma exposição menos danosa e para grupos seletos, como perfis fechados para poucos familiares e amigos.
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