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domingo, abril 28, 2024
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Manipulação na Série B: cada jogador envolvido receberia R$ 150 mil; veja detalhes do esquema

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O Ministério Público de Goiás (MP-GO) divulgou nesta terça-feira (14) detalhes de uma investigação que apura um esquema de manipulação de resultados envolvendo jogos da Série B do Campeonato Brasileiro de 2022. O meia Romário, ex-jogador do Vila Nova, foi um dos alvos da operação denominada “Penalidade Máxima”. O clube goiano foi o denunciante do caso. O lateral Matheusinho, que estava no Sampaio Corrêa e atualmente defende o Cuiabá, e o zagueiro Joseph, do Tombense, também estão na mira dos investigadores. O volante Gabriel Domingos, do Vila Nova, teria emprestado a conta bancária para Romário receber o adiantamento do esquema.

Segundo o promotor de Justiça Fernando Martins Cesconetto, o esquema de apostas consistia na marcação de pênaltis ainda no primeiro tempo. Os três jogos suspeitos de manipulação são Vila Nova x Sport, Criciúma x Tombense e Sampaio Corrêa x Londrina, todos válidos pela última rodada da Série B de 2022.

Das três partidas, apenas em Vila Nova x Sport não houve a marcação do pênalti, fato que, de acordo com Fernando Cesconetto, impediu o êxito da aposta. O jogador do Vila passou então, segundo o promotor, a ser cobrado por já ter recebido um sinal no valor de R$ 10 mil. Cada jogador envolvido ganharia ao todo R$ 150 mil no esquema. O prejuízo aos apostadores é estimado em R$ 2 milhões.

“A manipulação consistia em cometer pênaltis sempre no primeiro tempo dos jogos de forma a garantir um elevado ganho financeiro para os apostadores e também para atletas direta ou indiretamente envolvidos. Acontece que para a aposta dar certo, era necessário que os pênaltis ocorressem nos três jogos. Em dois jogos, os pênaltis aconteceram. No caso do jogo do Vila Nova, que é a vítima e denunciante do caso, o pênalti não aconteceu. Isso gerou prejuízo para os apostadores. Estima-se que o prejuízo aos apostadores foi de R$ 2 milhões”, disse o promotor.

Cada jogador envolvido no esquema receberia R$ 150 mil, sendo R$ 10 mil adiantados e R$ 140 mil após o êxito. Os envolvidos, sejam eles apostadores ou jogadores, podem responder por associação criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção em âmbito esportivo. A investigação ainda será aprofundada.

Os clubes Vila Nova e Sampaio Corrêa, dois dos clubes com jogadores envolvidos no caso, emitiram notas oficiais afirmando que apoiam as investigações. O Vila Nova, na condição de denunciante, afirmou que colabora com o MP-GO e que aguarda mais informações sobre o caso.

Segundo a reportagem, o ex-jogador do Vila Nova, Romário, teria confessado sua participação no esquema de manipulação de resultados. Ele admitiu ter recebido R$ 10 mil adiantados para participar do esquema, mas negou ter atuado na partida contra o Sport. O jogador ainda afirmou que a manipulação foi planejada por um apostador e que ele teria sido apenas um intermediário.

O lateral Matheusinho, que estava no Sampaio Corrêa na época do ocorrido e agora defende o Cuiabá, também foi um dos jogadores investigados. O zagueiro Joseph, do Tombense, também está na mira dos investigadores.

O promotor Fernando Cesconetto afirmou que, além dos jogadores, os apostadores também serão investigados e poderão responder por associação criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção em âmbito esportivo.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Comissão Nacional de Arbitragem (CONAF) também emitiram notas em relação ao caso. A CBF afirmou que está acompanhando o desenrolar das investigações e que tomará as medidas cabíveis, se necessário. Já a CONAF reiterou seu compromisso com a integridade do futebol e se colocou à disposição para colaborar com as investigações.

A operação Penalidade Máxima foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e pelo Grupo de Atuação Especial em Grandes Eventos do Futebol (GFUT) do Ministério Público de Goiás. Além dos jogadores, a ação cumpriu mandados de busca e apreensão em casas de apostadores.

O escândalo de manipulação de resultados no futebol é algo que tem preocupado cada vez mais autoridades e entidades esportivas em todo o mundo. Além de prejudicar a integridade das competições, essas práticas ilegais colocam em risco a credibilidade do esporte e podem afastar os fãs e espectadores. Por isso, é fundamental que sejam realizados esforços constantes para combater esse tipo de crime e punir os envolvidos.

Com informações do GE

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Redação Portal Cambé
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